Fabricio Carvalho
Pierre Gasly, da Alpine, admitiu que permanecer com um fabricante rumo à próxima revisão das regras da Fórmula 1 será uma consideração “importante” para o seu futuro. O francês optou por deixar a equipe da Red Bull no final de 2022 para seguir para a equipe Alpine, de propriedade da Renault, para substituir Fernando Alonso.
A Alpine teve um forte início com os últimos regulamentos de efeito de solo, tendo um quarto lugar na classificação de Construtores, mas caiu para sexto na temporada passada. Apesar de antecipar um início lento para 2024 com um conceito de carro renovado, a Alpine não conseguiu marcar pontos em três etapas com seu A524 pouco competitivo e com excesso de peso.
No entanto, Gasly permaneceu otimista sobre as chances da Alpine de reverter sua sorte sombria, citando como há mais frutos ao alcance da mão para desbloquear como um acordo de trabalho. O ex-piloto da Red Bull reiterou que a competitividade da Alpine durante o resto da campanha determinará “com certeza” o seu desejo de prolongar o seu período na equipe.
Por fim, a Alpine prometeu que atualizações começarão a chegar nos próximos meses para enfrentar o tórrido início de temporada, começando com algumas menores neste fim de semana.
Aspas de Pierre Gasly
“Estive em ambos os lados da AlphaTauri, da Honda e da Renault quando comecei em 2017 e, obviamente, o teto é mais alto. Não há limite quando você é um fabricante. Você pode simplesmente definir seus próprios limites e desenvolver e investir o quanto quiser.”
“Portanto, vejo o benefício de ser um fabricante na Alpine e, obviamente, o financiamento não é o problema, não é o assunto principal, então isso não é um problema. É por isso que acredito que não há razão e que não há limites para nós mesmos e para a forma como abordaremos o futuro.”
