Por trás de todo o glamour e alto desempenho da Fórmula 1 ainda há seres humanos responsáveis pela difícil tarefa de manter girando a competitiva e lucrativa “engrenagem” da categoria mais popular do automobilismo mundial. Entre essas centenas de pessoas, os rostos mais conhecidos são então os dos pilotos, como George Russell.
Definitivamente estar no epicentro de toda a repercussão da categoria e ter pessoas de todo o mundo avaliando seu desempenho atrás do volante não é uma tarefa fácil de administrar mentalmente, principalmente em um momento conturbado como o da Mercedes atualmente.
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Segundo matéria do portal Racingnews365, Russell revelou então em entrevista a alguns membros da mídia que teve de procurar ajuda psicológica para lidar com todo este cenário.
“Acho que, à medida que envelheci, reconheci o quão importante é a saúde mental“; iniciou assim o britânico. “Talvez na minha adolescência, quando eu mesmo estava passando por alguns momentos difíceis e desafiadores, perseguindo meu sonho fora da escola, não havia muitos amigos ou pessoas da mesma idade ao meu redor, você realmente não entende pelo que você você está passando“; desabafou.
George Russell passa por “ressaca emocional” na F1
O automobilista britânico seguiu falando sobre saúde mental e mencionou o quão difícil são não somente os fim de semanas de Grandes Prêmios de Fórmula 1, como também os dias que sucedem as corridas. Ele contou que, particularmente, passa por uma espécie de “ressaca” nas manhãs de segundas-feiras, devido a todo o estresse físico e mental dos dias anteriores.
“E então (uma) montanha-russa emocional o que você vive durante a Fórmula 1. Mesmo depois de um bom fim de semana, você chega na manhã de segunda-feira e há uma espécie de ressaca emocional“; revelou assim o piloto da Mercedes.