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Há 30 anos, acidente de Rubens Barrichello em Ímola iniciava o pior fim de semana da F1

No dia 29 de abril de 1994, a Jordan de Rubinho Barrichello bateu fortemente durante os treinos livres do trágico GP de San Marino

Rubens Barrichello, no momento do acidente em Ímola
Rubens Barrichello, no momento do acidente em Ímola (Divulgação/F1)

Todos os torcedores que acompanharam aqueles três dos mais tristes dias da história do esporte lembram onde estavam naquela passagem de abril para maio de 1994. O austríaco Roland Ratzenberger perderia sua vida no treino oficial para o GP de San Marino em 30 de abril. No dia seguinte, o Brasil choraria a perda de Ayrton Senna ao se chocar com a curva Tamburello em Ímola. Mas aquele fim de semana marcou o renascimento de Rubens Barrichello.

Em sua segunda temporada na Fórmula 1, Rubinho vinha em franca ascensão aos 21 anos. Nas duas corridas anteriores, o piloto da Jordan obteve uma quarta colocação na abertura em Interlagos. Na prova seguinte, conseguiria o seu primeiro pódio da carreira no GP do Pacífico, com a terceira posição em Aida, no Japão.

A terceira rodada da temporada foi a etapa de número 551 da história da F1. O treino livre daquela sexta-feira, 29 de abril de 1994, seria uma prévia dos acontecimentos que estavam por vir. No começo da sessão, a Jordan de Barrichello decolou na Variante Baixa e se chocou no ar contra o muro em uma velocidade de cerca de 225 km/h.

Barrichello recebeu visita de Senna

O carro de Rubens Barrichello ficou quase de cabeça para baixo, interrompendo a sessão por 22 minutos. Desacordado, o jovem automobilista foi retirado do monoposto pela equipe médica comandada por Sid Watkins e conduzido inicialmente ao centro médico do autódromo. Posteriormente, seria transferido para o Hospital Maggiore, de Bolonha, onde Ayrton Senna morreria dois dias depois.

O próprio piloto da Williams deixou os boxes da equipe britânica para visitar o pupilo. Felizmente, Barrichello saiu são e salvo, sofrendo apenas ferimentos leves, uma luxação na costela, além de uma pequena fratura no nariz.

Naturalmente, o automobilista da Jordan ficaria de fora do triste Grande Prêmio de San Marino em Ímola. Ou seja, não acompanhou in loco as partidas precoces de Roland Ratzenberger e de seu amigo, mestre e mentor Ayrton Senna.

O acidente de Rubinho infelizmente seria só o começo do que os amantes da Fórmula 1 presenciariam naquele triste fim de semana há exatamente 30 anos atrás.

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Escrito por Marco Andrews Felgueiras Maciel

Jornalista formado pela PUCRS em 2007 e pós-graduado em Imprensa Esportiva e Assessoria de Comunicação pela Universidade Castelo Branco. Atuei na web-rádio Voz do Futebol e escrevo para o Torcedores.com desde 2022, além de colaborar para o site Nas Pistas a partir de 2023. Também edito o SAMBARIO, voltado para carnaval e sambas-enredo, desde 2004. No canal do YouTube do portal (@sambariosite), entrevistamos mais de uma centena de personalidades do samba e do carnaval nos tempos da pandemia. Ainda fui redator e assessor de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade).

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