Lewis Hamilton confirmou que sua mudança para a Ferrari em 2025 não teria se realizado sem a presença do chefe da equipe, Fred Vasseur. Ele pilotou pela ASM, da Fórmula 3, também comandada pelo francês, em 2005, onde foi campeão europeu.
No ano seguinte, ele passou para a GP2 com a renomeada equipe ART GP, outra equipe de Vasseur, onde venceu novamente o campeonato antes de chegar à Fórmula 1 com a McLaren.
Inevitavelmente, quando Vasseur ingressou na Ferrari no início de 2023, as especulações de que ele poderia aproveitar seu bom relacionamento com Hamilton para afastá-lo da Mercedes apareceram. Foi isso o que ocorreu, com as peças se encaixando no início deste ano, e Hamilton optando por sair da Mercedes no segundo ano de seu contrato.
Hamilton não escondeu a interferência de Vasseur para sua mudança
Em entrevista concedida ao site Motorsport, Hamilton disse que o francês foi peça-chave para sua escolha para a sequência da carreira.
“Tenho um ótimo relacionamento com Fred (Vasseur). Obviamente corri com ele na F2 e tivemos um sucesso incrível na F3 e também na GP2. Foi aí que começou a base do nosso relacionamento”, lembrou Hamilton sobre a parceria de anos, que foi paralizada na Fórmula 1.
“Sempre mantivemos contato. Achei que ele seria um gerente de equipe incrível em algum momento e progrediria para a Fórmula 1, mas na época ele não estava interessado nisso. Foi muito legal vê-lo entrar na equipe Alfa. Então, quando ele conseguiu o emprego na Ferrari, fiquei muito feliz por ele. Acho que apenas as estrelas se alinharam, acho que realmente não teria acontecido sem ele. Então, estou muito grato e muito animado com o trabalho que ele está fazendo lá.”
Hamilton enfatizou que quando voltou a assinar com a Mercedes em agosto, ainda estava comprometido em permanecer na equipe por mais dois anos. No entanto, ele mudou de ideia durante o inverno.
“Obviamente, no verão eu assinei e, obviamente, naquela época, vi meu futuro com a Mercedes. Mas surgiu uma oportunidade no final do ano e resolvi aproveitá-la. Sinto que foi obviamente a decisão mais difícil que já tive que tomar. Estou na Mercedes, acho que há 26 anos eles me apoiam e tivemos uma jornada absolutamente incrível juntos. Criamos história dentro do esporte e é algo de que tenho muito orgulho e estou muito orgulhoso do que conquistamos. Mas acho que, em última análise, estou escrevendo minha história. E senti que era hora de começar um novo capítulo.”