A Pirelli, em cooperação com a FIA, adotou práticas diferentes durante o fim de semana do GP da Hungria: disponibilizaram apenas onze jogos de pneus – em vez de treze – para cada piloto, pneus fixos na qualificação (duro no primeiro segmento de qualificação, médio-duro no Q2, macio no Q3). Mas nem todos os pilotos da Fórmula 1 aprovaram.
Se fossem usados onze conjuntos por fim de semana durante toda a temporada, a produção e o transporte dos rolos de corrida poderiam ser reduzidos em cerca de 4.000 unidades. Medida significativa em termos de sustentabilidade.
Lewis Hamilton, porém, foi um daqueles pilotos que criticou a Pirelli na Hungria. “Se falamos de sustentabilidade, então você tem que fazer mais do que reduzir nosso contingente em uma frase ou duas. Por exemplo, jogamos fora muitos pneus de mau tempo durante todo fim de semana”, disse o piloto.
De acordo com a Pirelli, isso não é verdade. Para as corridas na Europa, os intermediários e os pneus de chuva permanecem nos aros. O que não foi necessário vai para a próxima corrida.
O ponto de partida para os GPs no exterior é um pouco mais complexo; pois, nessas etapas do Mundial, os aros são transportados pelas equipes para as corridas, mas os pneus são transportados pela Pirelli por questões alfandegárias.
A tradicional empresa de Milão está trabalhando em uma solução para que menos pneus sejam usados para corridas que costumam ter muito sol, como Bahrein, Jeddah, Abu Dhabi.
A próxima corrida de Lewis Hamilton e da Fórmula 1 é dia 30, prova do Grande Prêmio da Bélgica, no circuito Spa-Francorchamps. O evento é às 10h (horário de Brasília). Hoje, Max Verstappen (com 281 pontos) e a Red Bull Racing (com 452 pontos) lideram respectivamente a tabela de pilotos e a tabela de construtores da temporada 2023.