Depois de bons anos na McLaren, onde conquistou o primeiro título da carreira em 2008, Lewis Hamilton anunciou a transferência para a Mercedes em setembro de 2012. O britânico não demorou muito tempo para iniciar a trajetória de sucesso e foi campeão pela nova equipe já em 2014, quebrando uma sequência de quatro títulos seguidos de Sebastian Vettel com a Red Bull.
A partir disso, Hamilton e Mercedes viveram uma verdadeira dinastia na Fórmula 1. Entre 2014 e 2020, o ex-McLaren venceu em todos os anos, com exceção de 2016, que terminou com o companheiro Nico Rosberg levantando a taça. A hegemonia da equipe foi além, com oito títulos seguidos no campeonato de construtores, incluindo também 2021, ano em que Max Verstappen ficou com o troféu.
Apesar do anúncio de Hamilton na Ferrari, em notícia que chocou o mundo da F1 nesta quinta-feira (1), a parceria com a Mercedes ainda não acabou e o piloto fará sua despedida em 2024. Ao todo, são 222 GPs disputado pela equipe alemã, com 82 vitórias, 78 pole positions, 148 pódios e seis títulos.
“Tive incríveis 11 anos com essa equipe e estou tão orgulhoso do que atingimos juntos. A Mercedes faz parte da minha vida desde que eu tenho 13 anos de idade. É um lugar onde cresci, então tomar a decisão de partir foi uma das mais difíceis que já tomei”, explicou em comunicado oficial.
Após grande domínio na década passada, Hamilton e Mercedes passaram a ser coadjuvantes nas pistas nesses últimos anos. Verstappen e a Red Bull assumiram o protagonismo total e, neste momento, possuem grande vantagem em comparação com o restante do grid.
“O momento é certo para mim, para que eu tome esse passo, e estou animado por assumir um novo desafio. Vou ser eternamente grato pelo incrível apoio da minha família da Mercedes, especialmente a Toto por sua amizade e liderança. Quero terminar pela porta da frente. Estou 100% comprometido em entregar a melhor performance que eu puder nessa temporada”, disse o piloto da Mercedes.