O chefe da Red Bull Christian Horner e o ex-piloto David Coulthard acreditam na permanência do Grande Prêmio de Mônaco no calendário da Fórmula 1. Neste ano, a etapa contou com a vitória de Max Verstappen.
Um dos maiores obstáculos para a prova são os carros de Fórmula 1, que são considerados grandes para as ruas estreitas do principado. Desta forma, o GP de Mônaco é marcado por poucas ultrapassagens.
Para Horner, algumas mudanças no circuito são necessárias para manter uma corrida equilibrada e emocionante. Apesar de sugerir reformas, o chefe do time austríaco acredita na permanência de Mônaco no calendário.
“Mas isso não quer dizer que você não pode melhorar as coisas para o futuro e precisamos olhar 10 anos à frente. Os carros são tão grandes agora que você mal consegue levá-los ao redor do circuito, muito menos lado a lado. Isso é algo que a Fórmula 1 precisa pensar para o futuro”, iniciou.
“O que precisamos ver é se existe uma maneira de criar pelo menos uma área de ultrapassagem no circuito. Mas é inimaginável pensar na Fórmula 1 sem o Grande Prêmio de Mônaco”, concluiu Horner, destacando a tradição do circuito de rua.
O ex-piloto da Red Bull David Coulthard também foi questionado sobre a permanência da etapa. Para o escocês, que reside em Mônaco, o risco de exclusão é muito pequeno. Coulthard analisou a questão publicitária, o que causou certo desconforto em anunciantes.
“Havia uma necessidade de se alinhar com o novo proprietário. O Automobile Club organizou este Grande Prêmio e houve alguns problemas óbvios. Se você olhar para os parceiros globais da Fórmula 1, há a Rolex e todas essas outras marcas. Já a Automobile Club, por causa de seu contrato histórico, pode colocar a Tag Heuer, que é uma concorrente” iniciou.
“É uma espécie de tapa na cara para os outros parceiros que compram a Fórmula 1. No passado, chegaram a colocar um rival acima da linha de chegada, o que é um pouco desconfortável. Isso foi corrigido”, finalizou.