Com 168 pontos, três vitórias e cinco pódios, Jack Doohan encerrou a temporada de 2023 ocupando a terceira posição no campeonato de “acesso” à Fórmula 1 – a Fórmula 2. Ele ficou atrás do campeão Théo Porchaire, que acumulou 203 pontos, e do vice-campeão Frederik Vesti, com 192 pontos.
O piloto australiano saiu vitorioso nas corridas principais dos Grandes Prêmios da Hungria, Bélgica e Abu Dhabi. Além disso, obteve a segunda posição no GP da Arábia Saudita e alcançou o terceiro lugar na corrida sprint do GP de Silverstone.
– Jack Doohan comemora 3° lugar na Fórmula 2 e mira Fórmula 1
Apesar de não conseguir manter seu melhor desempenho durante toda a temporada, deixando o título “escapar” para Pourchaire, Doohan se mantém como um dos principais candidatos a uma vaga na F1 dentro dos próximos anos.
“Quero ser piloto de Fórmula 1 no futuro, por isso foi importante ganhar essa experiência (na Fórmula 2)“; disse o australiano, de 21 anos, em entrevista recente.
“Política do paddock” pode impedir ingresso na Fórmula 1
Apesar do jovem australiano já ter mostrado ser capaz de receber uma chance na principal categoria de monopostos, alguns pontos, no mínimo, “burocráticos” podem atrapalhar seus planos.
“O penhasco é tão íngreme“; iniciou a lenda do MotoGP Mick Doohan, o pai de Jack, ao podcast Beyond The Grid. “Só há 20 assentos (na Fórmula 1) e, a qualquer momento, pode haver um ou dois assentos disponíveis“; continuou
“Então, com a fluidez do paddock e o fator comercial dele, você tem que estar no lugar certo, na hora certa, com o acordo certo em vigor. Está sempre em movimento“; destacou Mick, antes de garantir que, ainda assim, “é o sonho de Jack chegar ao topo“, ou seja, a Fórmula 1.
“Se eu puder ajudar de alguma forma, então tentarei fazer isso. É por isso que estou na maioria das corridas que ele participa“; afirmou o pai de Jack Doohan.