Rafael Pimenta Vieira
Há cerca de dois meses, Lewis Hamilton renovou seu contrato com a Mercedes, rejeitando as possibilidades de se mudar para outra equipe. Além disso, recentemente, o britânico afirmou que é um dos únicos pilotos presentes no grid que consegue desafiar Max Verstappen. Mesmo assim, a estrela da equipe alemã está 264 pontos atrás do holandês no Campeonato de Pilotos.
No entanto, para muitos, ele é o “melhor dos demais”, ficando em terceiro na competição. Desse modo, a lenda do automobilismo fica apenas atrás dos dois pilotos da Red Bull, que possuem um carro bem melhor. O heptacampeão mundial, inclusive, está a frente de nomes como Fernando Alonso, Carlos Sainz e Lando Norris.
Agora, Hamilton deixou claro que pode igualar Verstappen, mas para isso precisa de uma chance justa.
“Estou rezando todos os dias para que diminuamos a diferença e comecemos a correr. Quero lutar contra Max, acredito que sou um dos únicos pilotos que pode fazer isso”, falou Lewis Hamilton à Sky Sports F1.
Lewis Hamilton indica que a Mercedes precisa melhorar
O experiente piloto de 38 anos também apontou a culpa de não conseguir acompanhar o holandês. Assim, existem alguns problemas na Mercedes que o impedem de competir, como o fato da equipe de pit stop dos alemães estar bem atrás dos concorrentes, sendo a terceira mais lenta do grid em 2022. Para se ter ideia, nesta temporada, o time não registrou nenhum pit stop mais rápido. Por outro lado, a Red Bull acumula oito, a Ferrari cinco e a McLaren também cinco.
Enquanto os pit stops de Hamilton giraram em torno de 3,6s e 3,4s durante o Grande Prêmio dos Estados Unidos, os de Verstappen foram de 2,5s.
“Temos que ter o pacote, não apenas o carro, mas temos que operar melhor em nossos pit stops. Há tantas áreas que precisamos subir de nível para nos igualarmos aos campeões”, disse Lewis Hamilton.
Além disso, Toto Wolff, chefe da Mercedes, admitiu que essa perca de tempo é um motivo de preocupação dentro da equipe.
“Nossa mentalidade nos últimos 12 anos, não precisamos ser campeões mundiais em pitstops. Precisamos evitar pitstops muito lentos. E agora estamos chegando a uma situação em que percebemos que ficou muito competitivo e só precisamos melhorar nosso jogo lá. Isso é em termos de equipamento e ciência em torno disso, e da forma como estamos configurados, para evitar pitstops de 3 ou 3,5 segundos, porque tudo isso desempenhou um papel”, comentou Wolff.
