O GP do Canadá contou com um pódio com os três únicos campeões mundiais de Fórmula 1 presentes no atual grid da competição. O atual bicampeão Max Verstappen, além do bicampeão Fernando Alonso e do heptacampeão Lewis Hamilton.
E foi justamente o piloto da Mercedes que comentou o fato em entrevista ao site RacingNews365 ao dizer que uma disputa entre os três seria “uma loucura”. Para ele, ter os três campeões nas primeiras posições é um “privilégio” e garantiu que quer que isso se repita mais vezes na atual temporada da Fórmula 1.
“É um privilégio lutar com esses dois pilotos que têm uma carreira incrível”, comemorou Hamilton sobre o GP do Canadá, onde ficou em terceiro, atrás de Alonso e Verstappen, que venceu seis das oito corridas da temporada. “Este é um top-3 bastante icônico, não sei se já houve um top-3 como este antes. Acho que nunca. Espero que haja mais.”
A disputa entre os pilotos é recorrente, mas Hamilton e Alonso sabem que Verstappen e a Red Bull estão em larga vantagem na temporada 2023. Com isso, Mercedes e Aston Martin disputam para serem a segunda força do ano, mesmo que Hamilton queira uma disputa em igualdade de condições entre os três campeões mundiais.
“Como Fernando (Alonso) disse: há muito respeito entre nós porque conseguimos competir de perto e confiamos um no outro. Ter uma batalha muito acirrada entre nós três seria uma loucura”, disse Hamilton.
Alonso e Hamilton foram companheiros por uma temporada
Na temporada 2007, Fernando Alonso, que era bicampeão mundial, foi contratado pela McLaren para ser o piloto principal ao lado do estreante Lewis Hamilton. Porém, o britânico surpreendeu e conseguiu resultados importantes logo nas primeiras corridas, ficando ponto a ponto na briga pelo título.
Alonso também entrou na briga pelo título e venceu várias corridas, mas ambos ficaram sem a conquista, já que Kimi Raikkonen, então na Ferrari, foi o campeão com apenas um ponto a mais que a dupla da McLaren. No desempate, pelo número de pódios, Alonso foi para terceiro e Hamilton foi o vice-campeão. No fim do mesmo ano ele deixou a McLaren e voltou para a Renault, onde havia sido campeão. Retornou à McLaren em 2015 e só saiu em 2018.