Na semana que antecedeu o Grande Prêmio da Holanda, no circuito de Zandvoort, a mídia repercutiu a atualização sobre a ação judicial movida por Felipe Massa em relação ao campeonato mundial de Fórmula 1 de 2008. Os advogados do ex-piloto da Ferrari temiam a possibilidade de pedir uma indenização milionária pelo suposta conspiração armada pela F1, FIA e FOM na tentativa de encobrir o famoso caso ‘Crashgate’ em Cingapura.
As declarações de Bernie Ecclestone sobre o assunto, divulgadas no início do ano, causaram agitação e deram a Felipe Massa a ocasião de consultar um grupo de advogados para compreender como obter justiça. O ex-piloto brasileiro já havia esclarecido no passado que não tinha nada contra Lewis Hamilton, que venceu o mundial de pista de 2008. Mas que, na verdade, pretendia obter o cancelamento da corrida de Cingapura, na sequência do ocorrido nos Jogos Olímpicos.
Na quinta-feira (24), já em Zandvoort, Hamilton adotou uma atitude discreta ao comentar as ações do rival, não dando portanto muito peso ao que está acontecendo nos escritórios jurídicos. “Eu tenho péssima memória, só estou focado no aqui e agora e sobre como ajudar meu time a voltar ao topo da Fórmula 1. Então, eu não penso no que aconteceu há quinze anos”, disse ele.
O atleta da Mercedes também falou sobre as perspectivas para o restante do ano. “Em geral, terminar em segundo lugar na classificação de construtores seria uma grande conquista. É claro que todos estão focados em voltar a vencer, mas estou muito orgulhoso do progresso que a equipe tem feito; pois nós começamos com um carro quase idêntico ao do ano passado e agora temos outro com muitas alterações. Meu objetivo é ajudar a equipe a ficar em segundo lugar”, explicou Hamilton, estabelecendo a meta da Mercedes para 2023.
Neste momento, a equipa alemã com escritórios em Brackley e Brixworth ocupa o posto, com 51 pontos de vantagem sobre a Aston Martin e 56 sobre a Ferrari.