Cido Vieira
A temporada 2023, apesar de altas expectativas, não foi das melhores para a Haas na Fórmula 1. Entre as dez equipes que compuseram o grid, o time de Nico Hulkenberg e Kevin Magnussen amargou o pior rendimento, com apenas 12 tentos faturados ao longo de 22 corridas.
Ao projetar o próximo ano, Magnussen adotou discurso de otimismo e de busca por uma remontada para que haja um maior destaque da escuderia.
“Como sempre, há muitas coisas que você aprende quando é tão difícil que você não teria aprendido se fosse tranquilo”, afirmou o piloto dinamarquês em entrevista ao GPblog.com.
“É a construção do caráter e o fortalecimento. Você se torna resiliente. Você desenvolve resiliência para tempos difíceis. Não é algo que eu goste. Não aproveitei muito este ano. Mas sempre há outro dia para lutar. E no próximo ano é outro grande oportunidade para nós”, complementou Magnussen, responsável por somar três tentos pela escuderia na temporada.
Ao longo do ano, a Haas conviveu com diversos problemas. O cenário de derrocada foi visto nas qualificações e nas corridas, onde o carro não funcionou do jeito esperado. A deterioração intensa dos pneus também foi elevada.
Ainda na entrevista, Kevin Magnussen fez questão de destacar que já havia chamado atenção da equipe em temporadas anteriores sobre alguns incômodos no carro pilotado por ele desde 2019.
“Acho que para mim particularmente, porque estive aqui em 2019 com a equipe quando estávamos em uma posição muito semelhante, provavelmente toquei o alarme um pouco mais cedo do que muitos outros porque dirigia aquele carro 19. Ainda assim, embora os sintomas sejam o mesmo”, prosseguiu o piloto da Haas.
“Não é certo que a causa seja a mesma porque é um tipo de carro muito diferente, este. É um carro com efeito solo que produz sua força descendente de uma maneira muito diferente do que tínhamos em 19, então realmente não posso comparar”, complementou Magnussen.
