Arthur Santos Eustachio
O ex-piloto de Fórmula 1 Martin Brundle acha que o campeonato da categoria seria muito mais emocionante se Max Verstappen e a Red Bull Racing não fossem tão fortes. Mas, ao mesmo tempo, ele vê as equipes rivais se aproximando, embora o comentarista diga que isso ocorre em parte porque a equipe austríaca já mudou seu foco para 2024.
O assunto durante o fim de semana do Grande Prêmio da Inglaterra em Silverstone foi a presença de Brad Pitt, que estava filmando para seu próximo filme de Fórmula 1. “Mas o ator principal na terra real continua sendo Max Verstappen, que da pole position venceu sua sexta corrida consecutiva pela Red Bull, e sua oitava nesta temporada até agora”, escreveu Brundle em sua coluna para a Sky Sports.
“Enquanto seu companheiro de equipe, Sergio Pérez, luta tristemente para entregar todo o potencial de seu carro nas recentes corridas, mais uma vez podemos dizer que, se Max não estivesse tão afinado consigo mesmo, com este carro e com a sua equipe, estaríamos no meio de um campeonato mundial infernal”, acrescentou.
É que a temporada 2023 de F1 começou não apenas com uma Red Bull sólida como em 2022, mas também com uma Aston Martin de excelente desempenho. Fernando Alonso de fato impressionou por terminar no pódio de forma consistente; no entanto, nas últimas corridas, as equipes rivais parecem ter se saído melhor. Assim, Brundle também vê a McLaren, a Mercedes e a Ferrari elevando o nível.
“A pole position de Max Verstappen foi duramente conquistada por apenas um quarto de segundo dos McLarens voadores, e ele teve que trabalhar para isso. Não tenho dúvidas de que o pelotão está se aproximando da Red Bull enquanto eles melhoram seus carros; além disso, a Red Bull está minimizando atualizações e custos de 2023, já de olho no carro de 2024”, analisou Brundle.
