Arthur Santos Eustachio
O diretor técnico da Mercedes, James Allison, confirmou que a equipe foi forçada a priorizar áreas no desenvolvimento do novo W15 devido ao limite de custos.
O chefe da equipe, Toto Wolff, revelou no final da temporada passada que quase todos os componentes deveriam ser trocados no carro deste ano, em uma tentativa de retornar à competitividade na Fórmula 1.
Mas numa era em que cada equipe está agora limitada pelo limite de custos, que para este ano é novamente de 135 milhões de dólares, isso significa que uma grande renovação de um carro consome esses recursos, em oposição à posição da Red Bull com o seu RB20 que representa evolução.
Para a Mercedes, ao focar em duas áreas-chave do W15, eles tiveram que estar mais atentos aos custos em relação ao desenvolvimento em outros lugares, embora Allison tenha confirmado que há dinheiro disponível para atualizações ao longo da temporada.
“Um novo chassi e uma caixa de câmbio eram padrão para todos os anos, antes do limite de custo. E haverá várias outras equipes que fizeram as duas coisas em um único ano”, disse.
“Mas o limite de custo força você a escolher suas batalhas, e não há dúvida de que ter uma nova carcaça externa, bem como ao mesmo tempo ter um novo chassi, são dois grandes projetos que vão exigir um pedaço. do nosso poder de fogo disponível. Foi isso que fizemos este ano”, acrescentou.
“Isso significa que em outras partes do carro não tentamos reinventar a roda. Mas nos permitiu realizar alguns grandes projetos sem gastar muito e acreditamos que este é um uso bom e importante de nossos esforços”, concluiu.
