Mick Schumacher não protagonizou a trajetória ideal na Fórmula 1 antes de chegar à Mercedes. Atualmente atuando como piloto de testes na equipe britânica, o alemão encerrou sua participação no grid principal em 2022, após uma temporada que ficou aquém das expectativas pela Haas.
Enquanto adquire experiência junto a Lewis Hamilton e George Russell, o filho de Michael Schumacher segue, em paralelo, se aventurando em outras categorias. Em 2024, Mick correrá integralmente pela Alpine na classe Hypercar do WEC. No entanto, o jovem de 24 anos ainda não desistiu de retornar em breve ao grid da F1.
“A Fórmula 1 sempre foi e sempre será um sonho“; garantiu Schumacher, segundo matéria do portal CRASH. “Mas não há razão para ficar aqui (na F1) e não correr, ficar atrás de todos. Prefiro ir lá (no WEC), correr e desenvolver as minhas habilidades. No final, se isso não me levar a um retorno à Fórmula 1, levará a outra carreira, então estou feliz em fazer isso“; explicou o alemão.
Michael “adoraria ajudar” na carreira de Mick Schumacher
No fim do último ano, mais especificamente no dia 29 de dezembro, completou-se dez anos desde o impactante acidente de esqui envolvendo Michael Schumacher, pai de Mick.
Em uma entrevista concedida ao Grosvenor Sport, Johnny Herbert, ex-piloto de Fórmula 1, expressou então sua compaixão pelo filho do heptacampeão mundial. Ele acredita que a pressão se tornou ainda maior para que Mick evoluísse no automobilismo após o acidente de seu pai, como uma espécie de “legado”.
“Todas as pressões recaíram sobre seus ombros apenas por conta de seu sobrenome“; opinou Herbert.
Mick estava com seu pai no momento do acidente, quando ainda era um adolescente. Johnny afirma que a lenda do automobilismo teria então adorado passar seus ensinamentos ao seu filho, principalmente em seu período no grid da F1. Herbert, inclusive, acredita que a influência de Michael teria levado a carreira de Mick na categoria a outro nível.
“Michael teria adorado a oportunidade de trabalhar com seu filho e tentar colocar todas as suas experiências em prática, permitindo que Mick fosse um piloto muito diferente do que vimos [..] teria sido uma experiência maravilhosa para ele ter esse relacionamento profundo com seu filho. Infelizmente, não podemos ver isso“; encerrou o britânico de 59 anos.