Arthur Santos Eustachio
Jos Verstappen acredita que a prevalência da Red Bull na Fórmula 1 chegou ao fim. O pai do tricampeão mundial Max afirmou, após o GP de Mônaco, que a equipe de Milton Keynes continua competitiva. Porém, para ele, algo precisa ser feito para resolver a lacuna cada vez menor em relação à Ferrari e à McLaren.
Em Mônaco, os campeões de construtores enfrentaram o segundo fim de semana difícil consecutivo, depois de passarem por dificuldades no GP da Emilia Romagna, uma semana antes.
Após perder ritmo durante os treinos, Max Verstappen não conseguiu acompanhar o ritmo das Ferraris e McLarens na qualificação. Acabou embolado entre as Mercedes de George Russell e Lewis Hamilton. Ele teve que abortar sua última volta depois de bater na parede do lado de fora da Curva 1, Sainte Devote.
Tendo alinhado em sexto para a corrida, ele não conseguiu ultrapassar Russell na frente, acabando por trazer seu RB20 para casa na mesma posição em que largou, entre os dois Mercedes.
“A era em que a Red Bull tinha o carro dominante realmente parece ter acabado agora. Talvez eles devessem começar a se concentrar um pouco mais nas corridas e nas relações mútuas, na comunicação novamente, em vez de outras coisas…”, disse o pai ao jornal holandês De Telegraaf após a corrida.
“Red Bull precisa descobrir de onde vem esse problema”, disse Jos Verstappen
“Definitivamente haverá corridas em que a Red Bull estará em boa forma novamente, mas estou muito curioso para ver como eles vão resolver isso. Algo realmente precisa acontecer lá. A Red Bull precisa descobrir de onde vem esse problema, porque está claro que equipes como Ferrari e McLaren estão se aproximando. Max ainda conseguiu mascarar isso um pouco, mas a grande diferença com Sergio Perez está se tornando cada vez mais óbvio”, acrescentou.
O piloto mexicano não conseguiu sair do Q1 em Mônaco pela segunda temporada consecutiva. Sua corrida durou apenas duas curvas, pois colidiu com a Haas de Kevin Magnussen na passagem por Beau Rivage, antes de pegar o companheiro de equipe do dinamarquês, Nico Hulkenberg.
