Matheus Camargo
Pierre Waché, diretor técnico da Red Bull Racing, é cheio de elogios a Max Verstappen, o colocando na mesma categoria de lendas esportivas como Roger Federer, do tênis, e Michael Jordan, do basquete.
Em entrevista ao site Crash.net, Pierre Waché expressou sua admiração pelo piloto holandês. De acordo com ele, a Red Bull deve muito do que tem às habilidades e ao feedback de Verstappen e do companheiro de equipe, Sergio Pérez, o que permite que a equipe torne o carro mais rápido.
“Algumas pessoas podem fazer coisas que ninguém mais pode. Não sei exatamente como ou por que, mas é o que Max pode fazer (…) É um desafio fazer um carro tão rápido que o motorista possa usá-lo em seu potencial máximo”, destacou Pierre Waché, que seguiu:
“Se eu estivesse atrás do volante, não conseguiria obter o mesmo desempenho dele. Os carros são controlados de uma forma muito específica pelo piloto e como ele os controla é crucial.”
Pierre Waché apontou Max Verstappen como alguém que pode “fazer coisas impossíveis”
A comparação do dirigente da Red Bull ao colocar o holandês ao lado de outras lendas, já citadas anteriormente, visto que, para Waché, Verstappen também consegue fazer “coisas impossíveis” em seu esporte.
“Ele é como Roger Federer, como Michael Jordan. Pessoas assim podem fazer coisas que parecem impossíveis para os outros. O piloto é o controlador máximo do carro e Max Verstappen tem a capacidade de controlar o veículo de uma forma única.”
O francês está atualmente na direção técnica da Red Bull. ELe é atualmente doutor em mecânica no Instituto Politécnico de Lorraine, em Atlanta, nos Estados Unidos. Ele trabalhou na Michelin, onde logo passou a fazer parte da equipe de trabalho visando a Fórmula 1, sendo posteriormente líder de projeto da empresa na categoria.
Em 2006 ele deixou a Michelin para ser recrutado pela Sauber, entrando de vez na Fórmula 1. A reestruturação da equipe passou pela saída da BMW em 2009 e Pierre Waché fez parte disso. Ele foi contratado pela Red Bull Racing em 2013, sendo nomeado como chefe de dinâmica pouco tempo depois. Em 2018 ele assumiu o atual cargo de diretor técnico.
