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Renault deixa Alpine e funcionários mostram frustração: “Facada nas costas”

Carro da Alpine renault
Divulgação / Alpine

Os motores Renault vão desaparecer da Fórmula 1 após 2025. A marca francesa deixará de fornecer motores para a Alpine. Funcionários da Viry-Chatillon, fábrica francesa da Renault ao sul de Paris, criticam fortemente a decisão. Em entrevista ao jornal francês L’Équipe, Karine Dubreucq, a representante do sindicato, explicou o que eles veem tudo o que está ocorrendo como uma surpresa desagradável.

“Nós não vimos isso chegando. É uma facada nas costas, uma traição. Nós desenvolvemos motores aqui que poderiam se tornar campeões de Fórmula 1 12 vezes e agora de repente não podemos?”, questionou a funcionária da Renault.

Na fábrica, os trabalhadores estavam convencidos de que o motor em desenvolvimento seria bom para o trabalho da Alpine a partir de 2026.

“Achamos que será equivalente ao motor da Mercedes. Na pior das hipóteses, há uma diferença de 15 bhp. Redesenhamos tudo no turbo”, destacou um funcionário que não preferiu não se identificar ao L’Équipe.

Se planejando sem a Renault, a Alpine terá um novo chefe de eqiupe na sequência da temporada

Após a pausa de férias da Fórmula 1, a Alpine terá um novo chefe de equipe. O escolhido é Oliver Oakes, que já se juntou à equipe. Isso porque Bruno Famin, o atual chefe de equipe do construtor francês, está saindo. Portanto, o novo chefe de equipe tem apenas 36 anos e é o mais jovem na função, à frente de Christian Horner.

A Alpine é somente a oitava colocada no Mundial de Construtores da Fórmula 1 com somente 11 pontos somados. A equipe está à frente somente da Williams, com quatro pontos, e da Sauber, que sequer somou pontos na temporada 2024 da Fórmula 1. Os dois pilotos franceses da Alpine tem pontuação semelhante até o momento no Mundial de Pilotos. Pierre Gasley é o 15º, com apenas seis pontos, enquanto Esteban Ocon é o 17º com cinco pontos somados. Entre eles aparece Kevin Magnussen, dinamarquês da Haas.

Assim, a saída oficial da Renault se deu no fim de julho, o que rendeu ainda o desligamento de Bruno Famin. Com a decisão tomada, se abre o caminho para uma especulação que tem ganhado força nos últimos meses, que é a união entre Alpine e a Mercedes.

Escrito por Matheus Camargo

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