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Resultados da Mercedes podem dificultar uma possível renovação contratual de Lewis Hamilton; entenda

Heptacampeão, Hamilton ainda não sabe onde atuará na Fórmula 1 em 2024

Lewis Hamilton
Reprodução: Mercedes/Twitter

O contrato de Lewis Hamilton com a Mercedes expira após a temporada 2023 e embora a Fórmula 1 esteja de férias, os dois lados ainda não chegaram a um acordo para que ele permaneça no ano que vem.

Embora Toto Wolff tenha dito há poucos dias que ele e o piloto chegaram a um acordo de cavalheiros, não ficou claro o que ele tem em mente na realidade para Hamilton.

“Definitivamente, essas negociações são uma montanha-russa para ambos os lados”, disse Hamilton em entrevista ao site RTBF, da Bélgica. Segundo ele, as negociações são complicadas e, por isso, demoram, mesmo que seja de uma conversa amistosa com Toto Wolff.

Ainda ao portal belga, Hamilton disse que Toto Wolff está olhando para as questões financeiras da Mercedes, por isso o processo não é fácil de ser definido.

“Todo mundo tem interesse aqui. Toto tem que olhar para os negócios. É um processo longo e ninguém consegue entender a complexidade da situação”, disse o piloto de 38 anos, que seguiu.

“Estou me aprofundando em meus contratos agora. Mas pretendo ficar aqui, tenho muito trabalho a fazer com esta equipe.”

Hamilton quer um contrato de mais de um ano na Mercedes

Segundo o portal polonês Sportowefakty, “não é segredo que Hamilton está pronto para buscar o contrato mais longo possível com a Mercedes, já que ele ainda se sente forte o suficiente para lutar pelo oitavo título de Fórmula 1”.

Porém, o problema central para a Mercedes é o domínio absoluto da Red Bull, que ficou claro mais uma vez no GP da Bélgica. Em Spa-Francorchamps, novas peças apareceram no carro da Mercedes para ajudar na perseguição a Max Verstappen, entretanto, retornou o fenômeno do carro “quicando”, segundo Hamilton.

“Eles não sabem por que isso aconteceu. Isso é motivo de preocupação”, admitiu Lewis, que concluiu afirmando que ainda quer ser campeão pela Mercedes.

“Ainda estou com muita fome de sucesso. Não sei se é uma maldição ou uma bênção ser tão competitivo em tudo que faço. Conversei com meu pai sobre isso outro dia e chegamos à conclusão de que o sentimento de derrota em nós ainda é o mesmo do primeiro dia. Sou muito grato por ainda ter tanta paixão e amor pelas corridas, mesmo que já faça isso há muitos anos. Dezesseis anos no esporte são impressionantes.”

Escrito por Matheus Camargo

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