O piloto britânico George Russell, da Mercedes, criticou as decisões da FIA de reduzir as zonas de DRS para o GP de Miami. A atitude da entidade é a mesma que foi tomada em Baku, no GP do Azerbaijão, e transformou a corrida em uma monotonia, segundo opinou o próprio piloto.
Foram apenas 18 ultrapassagens nas 51 voltas, sendo o GP com o menor número de ações ofensivas dos pilotos. Vários deles têm opinado que a redução nas zonas de DRS é a culpada pelas corridas com poucas ultrapassagens.
“Todos nós não entendemos por que houve esse encurtamento”, disse Russell sobre a decisão da FIA, que deixou claro que faria isso nas cinco primeiras corridas da temporada 2023.
“Não pediram nossa opinião sobre isso e a corrida morna do último fim de semana fala por si só.”
O piloto disse ainda que ele e os adversários querem “ser capazes” de buscarem os resultados.
“Queremos correr e ser capazes de lutar, como na época do kart, em que não havia aerodinâmica para tal”, disse o britânico, que espera “um passo à frente” na modalidade.
“Nosso esporte deu uma bela guinada para melhor quando esses novos carros foram lançados, mas precisamos de um novo passo à frente.”
Para Russell, além da decisão da FIA, a falta de táticas distintas fez com que o GP do Azerbaijão fosse tão monótono
Segundo ele, as paradas foram difíceis nas últimas provas. Quase todos os pilotos fizeram uma única parada nos boxes e pouca coisa mudou em relação aos treinos.
“Foi muito difícil de parar nas últimas duas provas e, obviamente, estamos pressionando a Pirelli para entregar um jogo de compostos bons e consistentes”, disse George Russell.
“Em um mundo ideal, você tem um pneu forte em que, a certo ponto, cai do precipício, e isso significa ir aos boxes e buscar uma nova oportunidade.”
Russell está atualmente na sétima posição do Mundial de Fórmula 1 com 28 pontos e sem nenhum pódio. O líder é Max Verstappen, da Red Bull, com 93 pontos somados em duas vitórias, e com pódio nas quatro corridas de 2023.