Rafael Pimenta Vieira
A Mercedes anunciou nesta semana a renovação de Lewis Hamilton por mais duas temporadas. Assim, quando o novo contrato chegar ao fim, o experiente piloto terá 40 anos. Agora, Toto Wolff, chefe da equipe alemã, declarou que o heptacampeão mundial pode assumir o cargo de chefe ou até CEO de algum time de Fórmula 1 após se aposentar das corridas.
No entanto, Wolff acredita que o britânico terá uma enorme variedade de opções caso decida se aposentar após o fim do novo acordo.
“Diretor de equipe? Não sei. O que posso dizer é que ele encerrará a carreira na Mercedes. Não o vejo com outro time. Depois disso, ele pode fazer muitas coisas – desde chefe de equipe até CEO. E espero que ele fique conosco”, salientou Toto Wolff.
Além de Hamilton, o time alemão também anunciou a renovação contratual de George Russell. Contudo, segundo o próprio piloto, as negociações duraram apenas algumas horas. Por outro lado, o acordo com o heptacampeão mundial demorou vários meses. Apesar disso, Wolff alegou que não foi difícil discutir a renovação com a lenda do automobilismo.
“Não foi difícil discutir a renovação de Lewis. Também estávamos conversando sobre a fase seguinte à sua carreira na F1, sobre patrocínios de longo prazo e outras coisas além do dinheiro, dos aspectos de marketing e da duração do contrato”, falou ele a Sky Italia em Monza.
Hamilton: “Todos os meus companheiros de equipe eram mais fortes do que os companheiros de equipe que Max já teve”
Hamilton também deu uma entrevista exclusiva para Sky Italia, comemorando a conclusão do novo contrato. Além disso, ele aproveitou para avaliar o atual cenário da Fórmula 1 e dar uma “cutucada” em Max Verstappen.
Não é novidade que atualmente a F1 está completamente dominada por Verstappen. Assim, ele tem ofuscado o heptacampeão mundial. Entretanto, Hamilton ponderou algumas observações sobre o domínio do piloto holandês.
“Estava pensando nisso esta manhã enquanto corria. Quando me classifiquei meio segundo ou seis décimos à frente de Valtteri (Bottas), a história na mídia não foi a mesma de quando Max agora se classifica seis décimos à frente de Sergio (Perez). Está muito mais animado agora”, iniciou o britânico.
“Na minha opinião, Valtteri e todos os meus companheiros de equipe eram mais fortes do que os companheiros de equipe que Max já teve. Jenson (Button), Fernando (Alonso), George (Russell), Nico (Rosberg). Todos aqueles caras eram muito fortes e consistentes, e Max nunca teve que lutar assim”, concluiu o piloto de 38 anos.
