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Toto Wolff defende Hamilton após ida para a Ferrari: “Não está olhando por cima do muro” 

Para o chefe da Mercedes, Toto Wolff, Lewis Hamilton ainda não está preocupado efetivamente com a Ferrari, sua nova equipe

Lewis Hamilton, pela Mercedes - Toto Wolff
Lewis Hamilton, pela Mercedes (Reprodução / X - Mercedes)

O heptacampeão Lewis Hamilton não está “olhando por cima do muro”, para a melhoria feita pela Ferrari, segundo garantiu Toto Wolff em trecho publicado pelo Motorsport.

Isso porque a Ferrari teria eliminado os problemas nos pitstops e as estratégias questionáveis perseguia nas últimas temporadas. Combinado com um foco bem-sucedido, melhorou o ritmo de corrida para correr mais perto da Red Bull e conseguir uma dobraginha no Grande Prêmio da Austrália.

Enquanto a Ferrari melhora, a Mercedes está entrando em seu terceiro ano com problemas relacionados ao efeito solo. O carro até agora se mostrou inconsistente, como seus antecessores, com a saída da equipe em Melbourne terminando com uma dupla desistência.

Embora Hamilton deixe a equipe no final da temporada para se juntar a Charles Leclerc na Ferrari, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, garantiu que o heptacampeão mundial não está “olhando por cima’ para ver quão bem seu futuro carro está agora.

“Acho que os pilotos estão ótimos em toda essa configuração porque Lewis é o melhor que você pode ser. Ele está obviamente em uma situação em que, por um lado, é super frustrante ver que não estamos conseguindo. Do outro lado, olhe por cima da cerca. É muito bom o que está acontecendo lá”, admitiu Toto Wolff.

“Mas essa não é sua principal prioridade hoje. George (Russell) é apenas um lutador e está persistindo, e ele sabe que esse é o seu lugar. Então, temos que resolver isso.”

Toto Wolff admitiu pressão para melhora da Mercedes

A Mercedes busca mudanças e melhorias após o domínio dos últimos anos da Red Bull. Wolff não escondeu a pressão para que a equipe tenha uma melhora rápida e consistente.

“Você sempre precisa olhar para nós como eu preciso olhar para mim mesmo. Somos humanos. Os dados não tomam decisões. Os humanos tomam. Então, não vamos parar. Não estou sentado aqui pensando. Mas, pelo contrário, estou pensando no que mais é que podemos precisamos fazer e como podemos pressionar. Colocamos o coração na manga e vemos as coisas de forma muito direta”, garantiu o chefe da Mercedes.

“Um austríaco diz: ‘Isso é realmente uma merda’. Um britânico diria: ‘Isso é interessante’. Então tive que adaptar a forma como me comunico para não criar ainda mais pressão na equipe porque isso nos quebraria. Não é por falta de tentativa que não somos competitivos. Então, prefiro ser útil e encorajador e dizer: ‘Isso é interessante’.”

Escrito por Matheus Camargo

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