O chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff, elogiou a estratégia corajosa que levou Lewis Hamilton a garantir o segundo lugar no Grande Prêmio da Cidade do México. O britânico se recuperou de uma desqualificação nos Estados Unidos com um terceiro segundo lugar consecutivo no México, subindo do sexto lugar no grid.
O piloto da Mercedes conseguiu ultrapassar Daniel Ricciardo e Carlos Sainz nos momentos iniciais da corrida, depois Charles Leclerc após relargada com bandeira vermelha, também auxiliado pela queda de Sergio Perez.
Com a bandeira vermelha chegando na volta 34 de 71, isso significou que as equipes enfrentariam a escolha entre a borracha Hard C3, que poderia facilmente chegar à bandeira, ou os pneus Médios, mais velozes. Hamilton e Mercedes optaram por este último e Leclerc pelos Hards.
Na volta 40, Hamilton cortou o interior de Leclerc, mergulhando na grama na curva 1 para selar o segundo lugar, atrás do vencedor da corrida Max Verstappen, enquanto Wolff explicava por que o heptacampeão foi forçado a escolher os médios.
“Não podíamos realmente aceitar o Hard porque era sete ou oito voltas mais velho que nossos concorrentes. O Medium estava bem fresco depois de ter feito uma volta e meia, e estava se segurando forte o suficiente no primeiro trecho. Charles fez 31 voltas e realmente não caiu, por isso tomamos a decisão. Mas foi uma decisão corajosa da equipe de estratégia e valeu a pena”, disse Wolff.
O companheiro de equipe George Russell terminou em sexto, após ser ultrapassado por Lando Norris nos momentos finais da corrida. Wolff acredita que a equipe precisa analisar por que ele foi mais lento, apesar de seguir a mesma estratégia de Hamilton.
“Precisamos entender hoje o que realmente aconteceu com George Russell porque ele estava pressionando muito, muito forte atrás de Sainz, mas Lewis Hamilton também. Provavelmente o assassino estava recuando. Essa também é uma teoria de que o pneu simplesmente caiu e ele não foi capaz de revitalizá-lo”, concluiu.