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Toto Wolff explica como funcionou a renovação de Hamilton por dois anos

Chefe da Mercedes detalhou motivos que levaram à curta extensão no último contrato com o piloto britânico; leia mais

Reprodução/F1.com

Na última semana, a Mercedes anunicou um novo contrato de dois anos com o piloto Lewis Hamilton, de modo que o britânico irá correr pela equipe até o fim de 2025. Entretanto, alguns se perguntaram por que ambos não estenderam o vínculo por mais tempo.

Nos últimos meses, tanto Hamilton quanto o chefe Toto Wolff falaram muitas vezes sobre a lealdade de longo prazo um ao outro; aliás, o heptacampeão mundial de F1 chegou a descrever a equipe alemã como sua família substituta, da qual ele espera permanecer membro para sempre em alguma medida.

Wolff, então, detalhou o motivo pelo qual o recente acordo com Hamilton ficou em apenas dois anos. Ele disse que qualquer coisa mais longa exigiria a inclusão de ‘cláusulas de escape’, que nenhuma das partes queria negociar.

“Este é um ambiente dinâmico e assinar um contrato de cinco anos significa que você precisa discutir sobre se existe alguma cláusula de escape caso não estejamos fornecendo a ele um carro com bom desempenho”, disse Wolff à Sky Sports F1 na Itália durante o fim de semana passado.

“Então, não consideramos isso. Dissemos que vemos que o futuro próximo é de dois anos. E é isso que estamos comprometendo um com o outro”, acrescentou.

Além disso, Wolff deixou claro que o prazo limitado do último acordo do britânico não era de forma alguma uma indicação de que as duas partes não trabalharão juntas depois de 2025 – ou no futuro, quando Hamilton se aposentar da Fórmula 1.

Hamilton, a propósito, é afiliado à Mercedes desde os tempos do kart e espera continuar sendo um embaixador da marca. Wolff vê com bons olhos essa perspectiva. “Creio que, em primeiro lugar, o papel dele na equipe continuará por um período mais longo, mesmo quando ele decidir não pilotar mais. Acredito no fato de que, se for benéfico para ambas as partes, ficaremos juntos”.

“Mas precisamos fazer um carro rápido, precisamos de um piloto rápido. Como um famoso treinador de futebol me disse uma vez, se um bom jogador quiser ir para outro lugar, ele não será impedido de ir para outro lugar. Então, quando alguém quer se mudar, seja a equipe ou o piloto, você só precisa se mudar”, concluiu o austríaco.

Arthur Santos Eustachio

Escrito por Arthur Santos Eustachio

Meu nome é Arthur Santos Eustachio. Sou formado em Jornalismo pela Cásper Líbero.

Atuo como produtor de conteúdo para sites e mídias digitais. Escrevo notícias sobre esportes em geral - hoje principalmente na área de automobilismo: Fórmula 1, MotoGP e Nascar. Já trabalhei na 365Scores e como administrador de páginas esportivas.

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No mais, curto ler, ouvir música, assistir filmes e, claro, praticar esportes.

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