Diante do baixo rendimento de Logan Sargeant em sua temporada de estreia na Fórmula 1, o futuro do norte-americano na categoria é uma incógnita. Afinal, o piloto de 22 anos ainda não somou nenhum ponto no campeonato, mesmo tendo disputado todas as corridas. Para efeitos de comparação, seu parceiro na Williams, Alexander Albon, tem 23 pontos.
Então, a permanência de Sargeant na tradicional equipe britânica para o ano que vem é incerta. Assim, nomes como Mick Schumacher e o brasileiro Felipe Drugovich são fortemente cotados para ocuparem seu lugar no cockpit da Williams.
Desse modo, o chefe da escuderia, James Vowles, confirmou que a decisão sobre Logan Sargeant só será tomada ao término da temporada. O assento do automobilista norte-americano na Williams é o único considerado disponível para 2024, com os demais 19 confirmados.
Vowles apoia a permanência de Sargeant, desde que o piloto cumpra algumas metas estabelecidas. O chefe da Williams comentou sobre o prazo para uma resposta definitiva. “Suspeito que será até o final da temporada. Acho que já nos comprometemos com a direção que estamos tomando, ele tem metas para isso e seria errado ir contra esse ponto de decisão. Então, no final do ano“, declarou.
“Sargeant está frustrado”, admitiu chefe da Williams
O dirigente fez um balanço do desempenho de Sargeant em 2023, ressaltando que existe uma frustração por parte do automobilista.
“Ele talvez tenha pensado que o desafio que tinha pela frente poderia não ser tão significativo quanto realmente é. O que vimos, depois desse tempo, foi que a diferença começou a aumentar e um piloto que agora está frustrado. Suas ferramentas normais não estão produzindo a qualidade do tempo de volta que existia anteriormente. Ele sabe como vencer. Ele venceu na Fórmula 3, venceu na Fórmula 2, mas aplicar isso agora na Fórmula 1, e depois não obter resultados, cria cada vez mais frustração, e isso acaba resultando em excesso de direção“, avaliou o chefe da Williams.
Por fim, Vowles admite a falta de experiência de Sargeant na Fórmula 1. “Temos a responsabilidade de investir em nossos pilotos novatos. Nós o colocamos lá e quase não lhe demos quilometragem de testes. Estou habituado a 30.000 quilômetros, não a 850. Mas o que queremos ver é um progresso contínuo e agora um foco em garantir que mantemos essa consistência, o que então produzirá resultados“, concluiu.