Arthur Santos Eustachio
A Fórmula 1 pode ter que se voltar para os regulamentos se quiser tornar o esporte mais competitivo em meio ao atual domínio da Red Bull. Essa é, pelo menos, a visão do chefe da Mercedes Toto Wolff. Além dele, membros da Ferrari e da Aston Martin também concordam que a diferença para os líderes parece intransponível no momento.
Enquanto isso, no entanto, o certo é que a Mercedes revelará um novo design de sidepod em Imola para seu conceito de carro básico único, mas com falhas, que estreou em 2022. “Estamos falando muito sobre a atualização; porém, não vamos colocá-la na pista e dar voltas na Red Bull”, disse Wolff.
O líder da Mercedes, contudo, tem o cuidado de não culpar a Red Bull pelo problema; insiste em argumentar que mesmo o formato de fim de semana de sprint recém-ajustado da F1 não apimentou o GP do Azerbaijão.
“Trata-se de nos perguntarmos por que não foi divertido. Basicamente, temos dois carros que estão navegando por mérito próprio. Então, ou temos que fazer um trabalho melhor, todos juntos, para alcançá-los, ou temos que mudar os regulamentos. Seja como for, eu não acho que deveríamos necessariamente fazer o segundo. Temos que vencer por mérito e isso significa sermos mais inteligentes”, analisou.
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Por outro lado, o chefe da Aston Martin Mike Krack acha que nada mudará no curto prazo em termos de tentar bater os dois Red Bulls nos lugares mais altos do pódio. “Temos uma equipe que está bem à frente de todos. Resta apenas o terceiro lugar. Temos que ser positivos e também temos que ser pacientes”, afirmou.
As opiniões, portanto, estão divididas sobre como exatamente a Red Bull é a equipe mais inteligente no momento. Mas muitos acham que a extraordinária eficácia da asa traseira DRS é um fator.
“Se você está preso na corrida, é isso. Nenhum de nós tem um DRS tão poderoso quanto o da Red Bull. E, no momento, nenhuma equipe rival descobriu exatamente como funciona o Red Bull DRS. Temos que descobrir, porque esta é uma clara vantagem competitiva”, pontuou Wolff.
