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Wolff rechaça que problemas da Mercedes no Catar se deram por ausência

Toto Wolff estará presente no Paddock da Mercedes após ficar de fora no GP do Japão e no circuito do Catar

Toto Wolff
Reprodução: Mercedes/X

A disputa do GP de Lusail, no Catar, não foi dos melhores para a Mercedes, que viu os companheiros de equipe Lewis Hamilton e George Russell se chocarem logo na volta inicial, culminando no abandono do heptacampeão. No paddock da escuderia, a ausência de Toto Wolff acabou sendo repercutida. Questionado se o fato de não estar bastidores impactou em tomadas de decisão na prova, o chefe negou.

De forma habitual, sempre após algum episódio mais intenso se dá na pista, as câmeras cortam para os boxes da Mercedes, e por lá é visto um Toto Wolff enérgico, seja com boas ou más situações. No Catar, essa cena não foi vista.

Apesar de não estar presente fisicamente, o “Big Boss” da Mercedes revelou que podia acompanhar tudo pelo rádio da equipe, bem como dar orientações no circuito catari.

“Eu estava completamente conectado. Tenho um pit wall ou um console central instalado em casa. Por isso, participo de todas as instruções e conversas durante a corrida. É preciso deixar os caras aqui pilotarem o avião, porque quando você está distante, quase sempre preciso me distanciar um pouco, porque você está distante, não olha para os rostos, não vê o que está acontecendo emocionalmente com as pessoas ao seu redor e se sente, de certa forma, distante. Portanto, não é algo que eu goste, mas era uma necessidade”, disse Toto Wolff.

Além do circuito em Lusail, o diretor não participou do GP do Japão, e curiosamente, no circuito nipônico as coisas também não foram boas para a Mercedes, que também não apareceu no pódio.

“Houve algumas situações desagradáveis sobre as quais conversamos. Deixamos muitos pontos na mesa, mas ninguém está mais consciente do que os pilotos. Às vezes, você precisa desses momentos para se recalibrar, se recondicionar e evitar situações semelhantes no futuro. Mas eles são pilotos de corrida. Eles competem muito. Seu primeiro concorrente é seu companheiro de equipe”, pontuou Toto Wolff, rechaçando influência entre a sua ausência e os maus resultados.

“Não, acho que não. Também rimos sobre isso na equipe, mas não acho que tenha efeito”, disse o austríaco.

Escrito por Cido Vieira

Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalha no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo futebol e o automobilismo

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