Nas Pistas
No Brasil, a Fórmula Indy viveu os seus anos de glória durante a década de 1990, quando a categoria contava com a transmissão do SBT, uma grande variedade de pilotos tupiniquins e uma etapa no autódromo de Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro. Em meio aos triunfos, Emerson Fittipaldi cometeu uma gafe nas 500 Milhas de Indianápolis de 1993.
Na ocasião, o bicampeão de Fórmula 1 buscava a sua segunda vitória no templo do automobilismo. Além da tradição, Indianapolis também entrou para a história neste ano, ao premiar o vencedor com o montante de US$ 1 milhão.
A categoria contava com um grid de peso, que incluía o holandês Arie Luyendyk, o norte-americano Al Unser Jr. e o britânico Nigel Mansell, que fazia a sua estreia após se sagrar campeão na Fórmula 1. Dentro deste contexto, Emerson conseguiu colocar a sua Penske na nona colocação do grid.
Em uma corrida de recuperação, Fittipaldi se sobressaiu diante dos rivais e conquistou a vitória. No entanto, o brasileiro quebrou uma tradição e um protocolo das 500 Milhas de Indianápolis.
Ao invés de beber o leite, o que é feito por todos os vencedores da corrida, Emerson optou por uma garrafa de suco de laranja, sob o argumento de que estava estimulando a produção da fruta. Vale lembrar que o piloto também atuava no plantio, o que gerou comentários sobre uma possível campanha publicitária.
Laranja ofuscou o pódio de Nigel Mansell
A gafe repercutiu de maneira negativa e virou o alvo da imprensa, que tentou compreender a motivação do piloto brasileiro. Ao ser criticado, Emerson Fittipaldi argumentou que bebeu o leite durante a celebração, o que não foi visto pelos jornalistas.
Em meio à polêmica, Nigel Mansell conquistou o pódio em sua estreia nas 500 Milhas. O piloto largou em oitavo e escalou o pelotão para conquistar o posto. No entanto, Mansell acabou prejudicado em uma falha de pit stop. O bom resultado do Leão foi praticamente ignorado, devido a uma garrafa de suco de laranja.
