O bicampeão da Super Fórmul, Tomoki Nojiri esclareceu seu desejo de correr no exterior no futuro, admitindo que não tem certeza de qual categoria pode fisgá-lo. Ele disse após a corrida de Suzuka em outubro que as façanhas de seus rivais pelo título, que foram Ritomo Miyata e Liam Lawson, no cenário mundial, assim como o acordo de testes de Fórmula 1 de Ryo Hirakawa, colocaram a ideia de correr no exterior de volta em seu radar.
Exceto pela viagem anual do Super GT ao circuito de Buriram, na Tailândia, Nojiri correu pela última vez fora do Japão quando disputou uma corrida de Fórmula BMW Pacific nas ruas de Macau em 2011.
Embora nunca tenha participado de uma temporada completa de corridas fora do Japão, ele passou uma temporada na Itália quando adolescente correndo de kart com a Tony Kart.
Em entrevista ao Motorsport sobre a possibilidade de se aventurar no exterior, Nojiri disse que ainda está convencido de que teria mais satisfação em correr em qualquer categoria no exterior do que nos dois principais campeonatos do Japão.
Veja o que disse Tomoki Nojiri ao Motorsport
“Lendo os comentários dos fãs que leram a reportagem, percebi quantas pessoas acham que eu deveria correr no exterior. Mas o importante para mim é se existe alguma categoria no exterior que me faça pensar que quero correr lá. Honestamente falando, há muitas categorias onde tenho dificuldade em entender onde está a atração e, ao mesmo tempo, Super Formula e Super GT são ainda muito competitivas e atraentes para mim”, admtiu Tomoki Nojiri sobre as categorias japonesas. Segundo ele Super Fórmula e Super GT podem ser mais rápidas, por exemplo, que a Indy.
“Se você olhar para o exterior, a Fórmula 1 claramente se destaca e é amada por fãs de todo o mundo. Mas fora isso, não creio que o nível seja tão diferente das categorias japonesas. Por exemplo, olhando do Japão, a IndyCar pode parecer uma categoria incrível, mas na Super Fórmula as velocidades nas curvas são maiores, e se você me perguntasse o quanto isso me impressionaria… Acho que não é muito diferente de ficar no Japão. Acho que há uma certa discrepância entre o que os fãs pensam sobre a IndyCar e o que nós como pilotos pensamos.”