Cido Vieira
A temporada 2023 da IndyCar teve um desfecho no último final de semana, com o circuito de Laguna Seca. Embora o campeonato já conhecesse o seu campeão, a disputa seguia aberta no Mundial de Construtores, e pelo segundo ano seguido, a Chevrolet terminou no lugar mais alto do pódio.
Vencedora de cinco das 17 corridas realizadas, inclusive a edição 107 das 500 Milhas de Indianápolis, a equipe contou com um desempenho aquém dos oponentes, com Will Power, da Penske, terminando em quarto, e Callum Ilott, da Juncos, terminando em quinto. Diante disso, a Chevrolet fechou a temporada com 1.437 pontos conquistados, contra 1.425 da Honda.
“Foi por pouco. Muito obrigado a Will Power e Callum Ilott. Eles conseguiram as posições-chave para os pontos-chave para nos colocar no topo. Estou muito orgulhoso do fato de que este é, como você disse, o segundo consecutivo, o oitavo no geral desde que voltamos à INDYCAR em 2012. É muito bom”, afirmou Jim Campbell, vice-presidente da General Motors.
“Obviamente, orgulhoso das cinco vitórias, Josef com quatro e Scott McLaughlin com uma em Barber. Certamente, teríamos adorado mais vitórias, mas conseguimos o Campeonato de Fabricantes. Estou muito orgulhoso disso”, complementou o chefe da Chevrolet.
A corrida em Laguna Seca
O último GP da temporada 2023 da IndyCar foi marcada por uma prova repleta de bandeiras amarelas e reviravoltas. No final, prevaleceu a boa estratégia fixada por Scott Dixon, da Chip Ganassi. Punido após bater no holandês Rinus VeeKay, da Ed Carpenter, nas primeiras voltas, ele conseguiu a remontada.
Hexacampeão da categoria e vice em 2023, ele superou o compatriota Scott McLaughlin, da Chevrolet, e o campeão da temporada, Álex Palou.
A corrida marcou a despedida de Helio Castroneves como piloto em tempo integral da IndyCar. Vencedor da categoria quatro vezes, o brasileiro acabou tendo um acidente com o norte-americano Colton Herta. O piloto tem presença garantida na Indy 500 de 2024.
