Nas Pistas
Considerado um dos fenômenos do automobilismo americano, brasileiro conquistou o triunfo na primeira edição do GP do Brasil
Depois de uma passagem bem sucedida no automobilismo europeu, André Ribeiro mudou de ares ao decidir pelas categorias de monopostos dos Estados Unidos. Na Fórmula Indy, o paulistano conquistou uma vitória heroica na Rio 400, que foi realizada em 1996.
Os organizadores da prova desenvolveram um circuito oval dentro do extinto autódromo Nelson Piquet, que ficava localizado no bairro de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. A pista foi batizada com o nome de Emerson Fittipaldi.
André Ribeiro surpreende
Em relação à corrida, a Ganassi era a grande favorita com um carro Reynard-Honda. A equipe conquistou a vitória de maneira soberana na etapa anterior com Jimmy Vasser, no GP de Miami.
Considerado um azarão, André Ribeiro obteve bons resultados com o Lola-Ford da Tasman, o que o colocou na briga pela vitória. No entanto, Gil de Ferran era o grande favorito entre os brasileiros. O piloto tinha conquistado o pódio na etapa anterior e apresentava uma grande adaptação na Fórmula Indy.
Além de André e Gil, o grid também contou com outros brasucas: Emerson e Christian Fittipaldi, Raul Boesel, Roberto Pupo Moreno, Marco Grego e Maurício Gugelmin alinharam seus carros na 400 milhas do Rio de Janeiro.
Gil largou bem e assumiu a ponta após escalar o pelotão, mas abandonou devido a uma pane seca no seu Reynard-Honda. Em vantagem na corrida, Greg Moore herdou a primeira posição e manteve o ritmo forte até ter um problema mecânico em sua Forsythe, no final da corrida.
André Ribeiro soube administrar o equipamento de sua Tasman, o que lhe rendeu a ponta no final da Rio 400. Pouco ameaçado e preciso, o paulistano conduziu o seu carro até a bandeira quadriculada.
Com o resultado, o público invadiu a pista para celebrar a conquista ao lado do piloto. Em um período de luto, devido a morte de Ayrton Senna, Ribeiro virou um herói para os torcedores brasileiros.
