Arthur Santos Eustachio
Em questão de dias, Michael Andretti pode ter sua equipe de automobilismo no topo do pódio de um grande campeonato de corrida pela primeira vez em mais de uma década. Ele espera que isso possa ser um divisor de águas para o próximo ano, que pode ver o nascimento de uma franquia de expansão da Fórmula 1 – o que tem sido difícil.
“Estou bem, faz parte do jogo. Há sempre alguma coisa, e nunca estamos 100% em todos os lugares, mas eu sei disso. Se uma série está indo bem, a outra não está e, no ano seguinte, você tem a outra indo bem. Isso é apenas parte do show, parte do desafio”, disse Andretti ao IndyStar.
“Mas nenhum desses projetos se distancia um do outro, e essa é a chave. Na verdade, eles são aditivos e ajudam um ao outro; mas você sempre precisa garantir que um não esteja drenando o outro. É por isso que, quando as pessoas dizem: ‘Você está muito magro’, bem, não, na verdade estamos ficando mais grossos. Estamos adicionando pessoas, marcas, experiência. Temos recursos suficientes para cada equipe que um não rouba do outro. Eu meio que rio às vezes quando as pessoas dizem que estou me espalhando muito, porque, desde que tenhamos as pessoas certas executando esses programas e tenhamos recursos, estamos bem. Todos eles precisam se manter por conta própria”, acrescentou.
Neste fim de semana, o principal piloto de Fórmula E da equipe de Andretti, Jake Dennis, entra na etapa final do ePrix de Londres com uma vantagem de 24 pontos sobre Nick Cassidy, da Envision Racing. Em outros lugares, Andretti tem inscrições altas: 3º (classe IMSA GTP), 4º (Indy NXT), 5º (Supercars) e 6º (Extreme E). Curiosamente, a IndyCar, a série em que ele e o famoso pai Mario colocaram o nome Andretti no mapa, representa as lutas de maior destaque da Andretti Autosport para 2023. No momento, Colton Herta ocupa o 8º lugar como líder da Andretti no campeonato.
“O que eu acho disso tudo é que fizemos um ótimo trabalho durante o inverno. Acho que temos carros velozes, fora da classificação em Indy – embora eu pense que tivemos os dois carros mais rápidos da corrida; e Iowa foi um pouco frustrante. Mas em todos os outros lugares, tivemos os carros para vencer e também a equipe ou os pilotos dão um tiro no próprio pé. Me senti como a Ferrari do ano passado, tem sido muito frustrante e temos trabalhado muito para refinar as coisas e colocá-las no lugar para garantir que não cometamos erros estúpidos novamente”, comparou Andretti.
