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Chefe da LCR confirma que seguirá com a Honda após rumores

LCR foi consultada por membros da KTM sobre a possibilidade de uma mudança para a próxima temporada, mas declinou da oferta e fica com Honda

Foto de Marc Marquez correndo com moto da Honda MotoGP
Divulgação / HRC MotoGP

Depois de receber uma ligação da KTM para firmar uma parceria, a LCR decidiu seu futuro: ficará com a Honda. A informação foi confirmada pelo CEO Lucio Cecchinello, em meio aos rumores cotados nos últimos dias.

De olho nas movimentações para a próxima temporada, a KTM manifestou interesse em garantir duas vagas na LCR Honda para 2024, no intuito de promover o jovem Pedro Acosta, que vem brilhando na Moto2, ao passo de não mexer em nenhum dos seus quatro pilotos na categoria rainha, mas os planos não avançaram.

Segundo Cecchinello, houve um contato com Francesco Guidotti, da fabricante concorrente, mas as conversas não foram o suficiente para representar uma quebra de vínculo com a Honda.

“Quero ser totalmente honesto e transparente. Há cerca de dez dias recebi um telefonema amigável de Francesco Guidotti e o chefe da equipe KTM me disse, de forma calma e autônoma, que a partir do GP de Silverstone a KTM gostaria de começar a entender como seguir em frente. Eles estão interessados ​​em escalar outra equipe na MotoGP, não apenas para Acosta no próximo ano”, disse o CEO da LCR Honda, em entrevista ao GPOne.

“Ele me perguntou qual era a minha situação para 2024 e respondi que tinha assinado um contrato de três anos com a Honda que expirará no final do ano que vem. O telefonema terminou assim e nunca mais ouvimos falar um do outro”, complementou Cecchinello.

Vinculado à Honda até o final de 2024, Marc Márquez tem agitado os bastidores do mercado na MotoGP, com especulações justamente envolvendo seu futuro em uma possível transferência para a própria KTM. Recentemente, nomes como Alex Rins e Joan Mir também tiveram saída cotada na fabricante japonesa, mesmo com contratos estando em curso inicial.

HONDA NA TEMPORADA

Amargando um desempenho muito aquém das expectativas, a equipe japonesa é apenas a quarta colocada no ranking dos Construtores, com 89 pontos computados em oito provas realizadas. A única vitória da fabricante se deu com Álex Rins, enquanto a Ducati triunfou nos outros sete GPs. KTM e Aprilia também ostentam desempenhos melhores.

Escrito por Cido Vieira

Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalha no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo futebol e o automobilismo

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