Arthur Santos Eustachio
Jorge Martin negou rumores a respeito da Yamaha MotoGP para 2024, afirmando que não vê razão para deixar a Ducati na próxima temporada. No último fim de semana na Alemanha, o piloto da Pramac conquistou sua primeira vitória num grande prêmio em dois anos. Ele superou o campeão mundial Francesco Bagnaia por apenas 0,064 segundos.
Agora, Martin está apenas 16 pontos atrás de Bagnaia no campeonato que se aproxima do Grande Prêmio da Holanda neste fim de semana em Assen. Nos últimos meses, o futuro do atleta tem sido um objeto de discussão, pois as ligações com a equipe de fábrica da Yamaha persistem.
Martin confirmou durante o fim de semana do GP da França que tem uma cláusula no contrato de dois anos com a Ducati que estipula que ele poderia sair se uma equipe de fábrica lhe oferecesse um contrato.
O diretor esportivo da Ducati, Paolo Ciabatti, disse no início do ano que duvidava que Martin deixaria a marca italiana. Segundo disse ao GPone.com na semana passada, o espanhol estará, como planejado, em uma Ducati da Pramac.
“Estou feliz onde estou. Não vejo razão para mudar. Tenho uma moto de fábrica, uma equipe incrível que está pressionando por mim. Sinto que 2024 deve ser o mesmo”, disse Martin antes do GP da Holanda.
O piloto foi esquecido pela Ducati por um lugar na equipe para a temporada de 2023 em favor de Enea Bastianini, que ganhou quatro corridas pela Gresini na temporada passada. Porém, ainda não está claro qual é o futuro para o atual companheiro de equipe de Martin, Johann Zarco, que terminou em terceiro no GP da Alemanha.
Além de Martin: outras notícias
O Motorsport informou no início desta semana que o campeão mundial de Moto3 de 2021 e atual líder da Moto2, Pedro Acosta, decidiu avançar para a MotoGP com a KTM na próxima temporada.
Ainda não é certo se será com a Tech3 ou com uma nova equipe ainda a sair com máquinas KTM. Atualmente, Jack Miller, Brad Binder na equipa de fábrica e Pol Espargaró da Tech3 têm contratos de dois anos.
