Rafael Pimenta Vieira
Não é novidade que Marc Márquez está longe dos seus melhores momentos dentro da MotoGP. É claro que o espanhol sofreu alguns acidentes que o impediram de competir em bom nível. No entanto, a moto da Honda parece bem abaixo das rivais. Apesar disso, o piloto de 30 anos já deixou claro que tem contrato com a equipe para 2024.
No início de 2020, o motociclista assinou um contrato de quatro anos com a Honda. Contudo, não está realmente definido que ele permanecerá no time japonês na próxima temporada. Inclusive, a própria equipe já abordou essa possibilidade.
“Se ele decidir partir, não o impediremos”, afirmou o presidente do CDH, Koji Watanabe.
Mesmo com essa declaração, a Honda teme perder a sua principal estrela, afinal, todo o seu projeto está focado em Márquez há anos. Ele, por sua vez, sabe disso e tenta usar o seu “poder” para expor seus desejos. Assim, para os japoneses voltarem a ser competitivos, muitas coisas precisam mudar.
As rivais Ducati, Aprilia e DTM parecem se desenvolver muito mais rápido. Por outro lado, a Honda demorou mais de um ano para que um novo conceito aerodinâmico fosse levado às pistas. Curiosamente, um teste bem importante ocorrerá na próxima segunda, após o Grande Prêmio de Misano.
O destino de Márquez está fortemente vinculado a esse dia. Assim, depois que ele ver os avanços técnicos, escolherá permanecer na equipe ou não. No entanto, já houve desilusão no box da Honda recentemente e o ceticismo pode ser sentido dentro da garagem da equipe. Poucas pessoas acreditam que a moto de teste será a grande mudança de conceito que o time precisa e pede há algum tempo.
Marc Márquez pode mudar para a Gresini
Com tudo isso em mente, parece lógico que Márquez já tenha um outro time em mente. Desse modo, todos os sinais apontam para a Gresini. Não apenas porque seu irmão já está conduzindo pela equipe italiana, mas também porque a segunda moto está desocupada.
Além disso, a vaga já foi negada a todos que “tentaram”. Jake Dixon e Tony Arbolino foram informados após as férias de verão que este lugar não está disponível. Fabio di Giannantonio talvez volte para a Moto2.
Por fim, as coisas têm estado bem calmas do lado da Gresini no que diz respeito ao segundo piloto. Nem o diretor de marketing, Carlo Merlini, nem a chefe da equipe, Nadia Padovani, disseram uma palavra sobre isso nas últimas semanas. E, claro, a escolha do companheiro de equipe de Alex Márquez é deles.
