Maior campeão da MotoGP em atividade, o espanhol Marc Márquez pegou muitos de surpresa com a decisão de deixar a Honda um ano antes do vencimento previsto em contrato. Tendo assinado um vínculo curto com a Gresini Ducati, ele é uma das grandes expectativas para 2024. Apesar do foco estar em outra equipe, ele não descarta cruzar com o time nipônico no futuro.
“Espero que o nosso futuro se cruze novamente. Claro que foi uma decisão super difícil, por isso demorei muito, até depois de Motegi”, afirmou Márquez, depois de 11 anos de serviços prestados na antiga escuderia.
O desejo momentâneo do Formiga Atômica, no entanto, é buscar um excelente rendimento na Gresini, entregando tudo aquilo que tem sido depositado.
“Mas por outro lado a minha ambição é a mesma de 2013. Se estou aqui é porque sinto que tenho oportunidade ou nível para lutar pelas 5 primeiras posições. Não posso dizer lutar pelo campeonato, porque é preciso mais em muitas áreas, mas ainda assim sinto que posso lutar pelas primeiras 5-6 posições.
“Então escolhi essa direção [Gresini Ducati] para prolongar a minha carreira. Só isso. O jeito mais fácil era ficar na Honda. Menos pressão, mais dinheiro no meu banco. Mas não é o alvo. Estou muito grato à Honda e disse no Dia de Agradecimento da Honda e direi novamente que espero que nosso futuro se cruze novamente. Mas não é apenas uma decisão minha”, seguiu o piloto.
“Preciso acelerar na pista para abrir mais portas no futuro. Se eu for rápido na pista, estarei em melhor posição para escolher o meu futuro”, complementou Marc Márquez.
Agora na nova equipe, o Formiga Atômica vai reencontrar o irmão mais uma vez. Depois de um curto período de parceria entre os dois na HRC Honda, os dois agora formam dupla no time satélite. A abertura da temporada 2024 na MotoGP ocorre no dia 10 de março, com o GP de Lusail, no Catar.