Arthur Santos Eustachio
O piloto Marc Márquez insiste que faz de tudo para evitar encontrar os seus futuros colegas Gresini no paddock. Faltam apenas mais duas rodadas, começando neste fim de semana no Qatar, até que ele teste uma Ducati em Valência, no final deste mês, antes de se mudar para a Gresini em 2024.
Mas até lá, ele não pedirá a Alex Márquez, seu irmão e futuro companheiro de equipe, uma análise detalhada de sua próxima moto e não se comunicará com a equipe da Gresini. “Não, não, não, na verdade não falei profundamente sobre a Ducati porque seria desrespeitoso. Ainda estou trabalhando para a Honda e dando 100 por cento e se houver algo para tentar, farei”, disse ele.
“Procuro dar o feedback mais preciso, posso até ter contato com minha equipe no ano que vem e procuro evitar isso. Por quê? Bom, porque temos três corridas pela frente nas quais o meu objetivo é terminar da melhor forma possível e ser o mais profissional possível. “Depois haverá tempo para conversar com o meu irmão, com a Ducati, com Gresini, com o novo treinador, para nos prepararmos para a temporada de 2024″, acrescentou.
Márquez sabe que todo o mundo do MotoGP ficará ansioso ao vê-lo testando a melhor moto do grid atual após o final da temporada em Valência. Mas ele se recusou a fazer uma previsão ousada sobre como se sairia. “Primeiro preciso testar a moto, depois preciso fazer toda a pré-temporada e quando a pré-temporada terminar verei exatamente onde estamos”, observou.
“É um pouco como quando no ano passado eu fui com o mesmo discurso e estando na mesma equipe, porque na pré-temporada você vê as coisas, você vê se sai uma marca, se sai outra, se sai um piloto ou se sai outro sai… Neste momento seria um erro estabelecer um objetivo claro. O principal objetivo é voltar a divertir-se na moto e isso significa ser competitivo”, concluiu.
