Bastante exaltado nos bastidores pela postura e empenho na última temporada da MotoGP defendendo as cores da KTM, o piloto Jack Miller terá um volume de pressão a mais em 2024, muito por conta de um fator adicional: a chegada do jovem Pedro Acosta.
Protagonista e campeão da Moto2 em 2023, o jovem espanhol chega com fortes expectativas em seu debute na categoria rainha, e já “ameaça” indiretamente Jack Miller no páreo por um assento na equipe de fábrica a partir de 2025.
A exemplo do que vai se passar com muitos pilotos ao término desta temporada, Jack Miller ficará sem vínculo com a KTM, o que automaticamente demanda a busca por um destaque para garantir a extensão de vínculo.
Indagado sobre o tema, o chefe da KTM, Francesco Guidotti disse em entrevista ao MotoGP.com, que o pleito de pressão sobre Miller acaba sendo natural na categoria, onde as equipes são direcionadas a tomar decisões tendo como base o aproveitamento inicial dos pilotos na primeira metade da temporada.
“É um tipo de pressão que chega a todos um pouco cedo demais. Temos que tomar decisões na primeira parte da temporada e às vezes isso não é o melhor para os pilotos e também para nós que temos que tomar uma decisão depois de algumas corridas”, iniciou o chefe de Jack Miller na KTM.
“É algo que todos gostariam de mudar, mas não podemos porque há muitos fatores que temos que considerar para a escolha, inclusive temos que estar prontos logo após a primeira corrida da temporada para começar a nova temporada, então temos que estar prontos logo”, complementou Guidotti.
Na última temporada, Jack Miller protagonizou um bom desempenho em algumas provas, mas perdeu a batalha local para Brad Binder, sul-africano que possui um contrato de extensa duração na KTM. O calendário de 2024 se inicia a partir do dia 10 de março, com o GP de Lusail, no Catar.