Cido Vieira
Ao contrário do que se projetava antes do início da temporada, a KTM ainda não conseguiu deslanchar em 2024 na MotoGP. Depois de um protagonismo de Pedro Acosta, representante do time satélite, o time caiu drasticamente. Nome de referência na equipe de fábrica, Brad Binder tem amargado um rendimento bem distante do que registrou no último ano, quando ainda chegou a brigar pelo top-3 do campeonato.
Apesar do desempenho muito aquém das expectativas, o experiente piloto não jogou a toalha no pleito por ao menos fazer uma segunda metade campeonato mais consistente. Em entrevista ao site SpeedWeek, o representante da KTM fez um balanço dos resultados na temporada 2024, desabafando sobre as dificuldades encontradas.
“Começámos o ano bem, foi fantástico. Mas depois disso tivemos mais problemas do que esperávamos. Até agora tivemos uma época cheia de altos e baixos. Em alguns momentos parecia que ia ser muito boa, mas tivemos problemas que não esperávamos”, iniciou Brad Binder.
“O ano passado foi muito mais fácil para nós. Mesmo num fim de semana em que as coisas não estavam a correr bem, conseguíamos lutar pelo pódio, quer fosse na corrida Sprint ou na corrida principal. Estávamos lá. Agora parece que, mesmo que as coisas não corram muito bem para nós, é difícil ficar entre os cinco primeiros”, completou o piloto sul-africano.
Brad Binder no campeonato
Após a realização de nove provas na temporada, Brad Binder aparece na sétima posição, com 108 pontos somados. Diferentemente do último ano, quando registrou cinco pódios, o piloto da KTM só esteve no top-3 uma única vez em 2024, e terá a segunda metade para ao menos se aproximar do índice passado.
Garantido na KTM para 2025, ele terá como companheiro de time o ascendente Pedro Acosta, que atualmente defende as cores da GASGAS Tech3, e se destaca no time satélite, mesmo estando em seu primeiro ano na principal categoria da motovelocidade.
