Matheus Camargo
Hall da Fama da Nascar, o ex-piloto e atual comentarista da NBC, Dale Earnhardt Jr., disse que a corrida de rua em Chicago é um momento importante para o esporte. Dale Earnhardt Jr. tem olhado para a cidade de Chicago nos últimos meses e viu diferença entre sua última visita à cidade e agora. Ele espera um fim de semana de sucesso.
Uma das partes mais emocionantes da corrida, segundo o ex-piloto, é a imagem. A Nascar nunca teve o tipo de visão que uma corrida de rua traz.
“Vamos ver fotos e imagens que nunca experimentamos na Nascar, pelo menos no nível mais alto da Copa Nascar. Então, estou ansioso por isso”, disse Dale Earnhardt Jr.
“Saí do hotel e desci a pista de corrida a caminho do complexo da TV. É surreal andar por essas ruas. Eu estava aqui um mês atrás, antes mesmo de a pista ser construída ou de haver uma barreira ou qualquer coisa que você reconheceria em uma pista de corrida. É tão surreal estar andando pelas ruas agora alinhadas com paredes e barreiras enquanto se preparam para esta corrida”, admitiu o histórico piloto da Nascar.
“É realmente um momento incrível para a Nascar e acredito que será um grande sucesso e estou feliz por estar aqui para isso.”
Para Dale, “tudo é novo” em uma corrida de rua
A Nascar estreia nas corridas de rua e Dale Earnhardt Jr. disse que o fator crucial será o primeiro piloto que encontrar a aderência na pista de Chicago.
“A maior habilidade que alguém possui em uma corrida nem tem nome. É chamado de fator ‘It’. É a capacidade de você se entender com o carro. Você pode sentir e saber exatamente com que tipo de aderência está lidando ao passar por uma curva e saber exatamente o que os quatro pneus podem oferecer”, disse Dale sobre o que pode levar à vitória na corrida.
“Ele permite que você seja capaz de empurrar o carro até o limite do que os pneus podem fazer. Você faz uma curva em um piscar de olhos, mas para os talentos mais incríveis, essa curva é uma série de centenas de processos de detecção de aderência, detecção do delta e do movimento do carro e detecção de cargas em todos os quatro cantos do carro e forças centrífugas e momento. Há todos esses pequenos sensores disparando quando o motorista faz a curva. Para os grandes, tudo isso parece natural e vem tão fácil. Eles podem levar o carro até o limite, curva após curva após curva.”
