Matheus Camargo
A Ferrari sente que não está mais em uma posição tão distante para desafiar a Red Bull na Fórmula 1, segundo Fred Vasseur, chefe da equipe. Ele, porém, admite que há um déficit que a escuderia italiana ainda enfrenta.
A equipe apareceu como a principal adversária da Red Bull até agora nesta temporada, mas não conseguiu impedir Max Verstappen de conquistar a pole position e vencer as duas primeiras corridas. Embora precise desbloquear uma grande parte do desempenho antes de pensar em competir com o time campeão mundial, a Ferrari avalia que cumprir essa meta não é impossível.
Fred Vasseur avalia que a equipe enfrenta um cenário completamente diferente do ano passado, onde a diferença que tinha para a Red Bull era significativa sobre qualquer atualização que entregasse para tentar mudar a situação.
O que disse Vasseur sobre a batalha Ferrari x Red Bull
Vasseur, em trecho divulgado pelo Motorsport, falou sobre a distância da equipe italiana para a empresa que tem conquistado os últimos títulos da Fórmula 1, sempre com Max Verstappen.
“Não quero ser pessimista porque foi um bom fim de semana e temos que ser otimistas e precisamos aproveitar estes momentos, mas está claro que a Red Bull ainda está à frente. Na qualificação eles têm talvez dois ou três décimos de vantagem sobre nós e na corrida um pouco mais. Mas é difícil estimar porque não sabemos se eles estavam pressionando ao máximo”, disse Vasseur sobre a distância.
“Mas o sentimento é mais positivo de que, se você voltar para essa região, você sabe que se der um passo, pode colocar alguma pressão neles. Quando estávamos um segundo atrás era inútil, mas agora com uma boa largada podemos estar lá, podemos lutar. Acho que em Jeddah foi muito fácil ultrapassar porque tinham uma velocidade máxima melhor, foi uma escolha, mas em algumas ocasiões teremos outras oportunidades.”
A Ferrari tem um plano de atualização para melhorar o desempenho do seu carro e Vasseur disse que está extremamente encorajado pelo fato de a equipe ter uma base sólida sobre a qual construir, em vez de precisar resolver problemas com o carro.
“Não estou nem um pouco focado no campeonato, mas acho que marcamos algo em torno de 45 pontos no geral, e no ano passado, depois de três corridas, tivemos 25. É importante começar bem.”
