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Marçal Muller e Felipe Fraga vencem o GP de Cascais pela Porsche Cup C6 Bank

Caio Castro e Danilo Dirani ganham movimentada prova da Challenge no Estoril

Foto por Rafael Gagliano

A Porsche Cup C6 Bank encerrou sua jornada portuguesa com um domingo de muita velocidade e emoção no Estoril. Depois de uma embaralhada sessão classificatória pela manhã, a corrida de 300 km disputada à tarde consagrou a tripulação do Porsche #544. Marçal Muller assim ficou com 100% de aproveitamento na pista onde Ayrton Senna venceu pela primeira vez na F1. Pole e vencedor nas duas corridas de sprint, ele venceu os dois segmentos em dupla com Felipe Fraga. Formada neste ano, a parceria dominou também a etapa do Algarve, que abriu a Endurance Challenge há dois meses.

Em segundo lugar ficou o carro #118, de Matheus Comparatto e Matheus Ferreira. Eles se reuniram pela primeira vez, para uma formidável jornada de recuperação. O carro era segundo colocado colado no #544 quando houve uma janela de paradas sob safety car e, por uma falha de comunicação com o time, ficaram na pista. Perderam mais de 40s, mas lutaram para recuperar terreno e levantar o troféu de segundo lugar.

Em terceiro ficou o #27, da dupla pernambucana formada por Josimar Junior e Sergio Ramalho. Eles venceram na Sport, com direito à melhor volta da prova, estabelecida por Ramalho no stint final. 

Completaram o top5, as duplas do #88, formada por Pedro Boesel e Enzo Fittipaldi, e a do #80, com Rouman Ziemkiewicz e Nelson Piquet Jr.

Pela classe Challenge, a vitória depois de 70 voltas ficou com o #22, de Caio Castro e Danilo Dirani. A tripulação travou formidável batalha com o #23, de Leonardo Herrmann e Vitor Baptista, até a abertura do stint final, quando o carro concorrente acabou na barreira de pneus em confusão na tomada da curva de entrada na reta. O segundo lugar na Challenge e vitória na Sport coube ao #45, de Jose Moura Neto e Matheus Iorio. Já a dupla do #55, de Carlos Ruiz e Carlos Ruiz Jr, ficou com a vitória na Challenge Rookie, com o quarto lugar no geral.

Agora o campeonato parte para Interlagos, para as etapas finais de sprint e endurance em novembro.

A passagem da categoria pelo Estoril ainda foi abrilhantada pela exibição de Nelson Piquet com o carro de seu bicampeonato na Fórmula 1. O momento reuniu integrantes da equipe Brabham dos anos 1980, incluindo Bernie Ecclestone e Gordon Murray, e emocionou todos os presentes.

Foto por Rafael Gagliano

A corrida

Com os carros da Carrera realizando metade do quali em pisa molhada, as dez tripulações da Challenge terminaram com as melhores marcas no treino. O destaque foi o #98, de Pietro Rimbano e Cecilia Rabelo, com a melhor média do dia. Cecília inclusive se tornou a primeira mulher da história do evento a cravar uma pole em prova de longa duração com o resultado. Justamente ela, que havia anteriormente escrito seu nome na história da F4 Brasil com a primeira pole-position em um evento suporte de Grande Prêmio de F1 em São Paulo.
Mas em atenção a um pedido do promotor do evento, endossado pela direção de prova, os comissários desportivos determinaram que os 27 carros mais potentes, da Carrera, largassem na frente. Assim o #88 encabeçou o pelotão, credenciado por uma volta espetacular de Enzo Fittipaldi na tomada de tempo, com o estreante livrando expressivos 0.720s sobre Gaetano di Mauro, segundo colocado na sessão.

Pedro Boesel (#88) e Alceu Feldmann Neto (#95) ocuparam a primeira fila, com Marçal Muller (#544) e Marco Billi (#83) a seguir na mesma ordem. O carro #7, vice-líder no campeonato, era quinto no grid com pilotagem de Alan Hellmeister.

Na primeira tentativa de largada, foi abortada a tentativa e os carros partiram para uma volta de apresentação adicional.

Boesel sustentou a liderança, com Muller avançando para segundo lugar. Billi era terceiro, Feldmann quarto e Hellmeister quinto. O carro de segurança então foi lançado, para resgate de um carro acidentado no fim da reta. Pela Challenge, a liderança era do #23, com Leonardo Herrmann.

A relargada veio na abertura da volta 5, com Hellmeister agressivo ganhando a posição de Billi e enquadrando Muller. O #7 mergulhou no Gancho, mas o #544 sustentou sua linha e o concorrente teve que recolher o ataque. Melhor para Marcos Regadas, que passou Hellmeister com oportunismo e assumiu o terceiro lugar.

Na abertura da volta 7, com o Boost, Muller assumiu a liderança. Regadas posicionava o carro no meio da pista na freada, dificultando o ataque de Hellmeister. Mas o #7 insistiu e passou o #17. Na batalha, Regadas perdeu também posição para o #70, então pilotado por Lucas Salles.

Então o carro de segurança mais uma vez foi acionado, para resgate de carro atolado em uma caixa de brita do circuito. Muller já tinha mais de 2s de vantagem sobre Boesel, margem que caiu para zero. Hellmeister, Salles e Regadas (liderando na Sport) completavam o top5. Em décimo, Gabriel Robe liderava na Rookie com o carro #38. Já na Challenge a liderança seguia com Leonardo Herrmann a bordo do #23.

A relargada aconteceu no início da volta 12, com Muller tranquilo na frente. Boesel logo ficou à mercê de Hellmeister, enquanto Regadas tentava atacar Salles para recuperar o quarto lugar.

O #7 contornou bem a última curva da pista e entrou na reta por dentro, para concretizar a ultrapassagem sobre o #88 no fim da reta, sem uso do Boost. Salles então atacou Boesel, sem efeito. Regadas tentou seguir a linha, mas acabou espalhando e voltou lado a lado com Feldmann Neto em luta pela liderança na Sport.

O primeiro stint caminhava para o fim, com Hellmeister tentando buscar Muller. Boesel trancava Salles e a briga na Sport entre Regadas, Thiago Camilo e Feldmann Neto era o destaque.

Então Camilo forçou ultrapassagem sobre Regadas na chicane. O maranhense ensaiou defesa, mas era tarde, e houve uma portada entre os carros. Pior para o #17, que acabou ainda ultrapassado por Gabriel Robe. Na volta seguinte, Camilo ameaçou ataque sobre Salles no mesmo trecho, mas não estava próximo o suficiente.

Hellmeister então entrou nos pits, com a abertura da primeira janela. Muller seguiu acelerando aproveitando a pista liberada, enquanto Camilo conseguiu passar Salles na chicane.

Muller entrou nos pits na volta 19, depois de anotar a melhor volta da prova. Boesel, Camilo, Robe e Salles seguiram na pista. Camilo passou Boesel e seguiu acelerando, comboiado por Salles. O #88 então entrou nos pits.

À exceção do #7, que perdeu muito tempo parado na primeira janela de pits e depois abandonou com radiador furado, os ponteiros tiveram paradas limpas, sem infrações nos tempos mínimos de cada carro. O #544 retornou para a liderança com o ciclo de paradas cumprido. Felipe Fraga tinha vantagem de 9.631s sobre Rodrigo Mello no #17. Matheus Ferreira era terceiro no #118, com Nelson Monteiro (#87) e Rafael Suzuki (#70) completando o top5. No início do segundo stint por sinal, o pega da corrida era muito bonito entre Suzuki e Gabriel Casagrande, com Enzo Fittipaldi (#88) se aproximando decidido.

Na volta 23, Matheus Ferreira passou Mello para ser segundo colocado.

Já pela Challenge a liderança seguia com o #23, tendo Vitor Baptista na pilotagem. Na abertura da volta 24, Suzuki e Casagrande usaram o Boost para passar Nelson Monteiro. Fittipaldi mergulhou junto, sem o botão de ultrapassagem, e também passou o #87.
Então o carro de segurança pilotado por Ricardo Landi foi mais uma vez chamado a intervir.

A vantagem de mais de 10s de Fraga para Matheus Ferreira, foi neutralizada. Liderando na Sport com o #17, Mello também viu sumir sua margem para Suzuki, Casagrande e Fittipaldi. Já a liderança na Rookie era do #85, com Leo Reis.

A relargada aconteceu na abertura da volta 26. Fraga controlou Ferreira, enquanto Mello caiu de terceiro para sexto, ultrapassado por Suzuki, Casagrande e Fittipaldi. Depois Enzo perdeu posição para Thiago Vivacqua, a bordo do Porsche #14. E Casagrande passou Suzuki.

Já pela Challenge, o pega pela liderança era frenético. Vitor Baptista (#23) era acossado por Danilo Dirani (#22) e este por Matheus Iorio (#45). Mas Vitor foi hábil ao colocar um carro da Carrera entre o seu e o adversário direto, em manobra importante para finalizar o segmento na liderança.

Fraga venceu o segmento, seguido de Ferreira, Casagrande foi terceiro, liderando na Sport com o #95. Fittipaldi e Sergio Ramalho (#27) completaram o top5. Em sexto, Leo Reis era o primeiro Rookie a bordo do #85. Vitor Baptista ganhou o segmento pela Challenge com o #23.
E logo foi acionado o safety-car, para resgate de um carro rodado na curva do Gancho.

A janela de pit-stops foi aberta em regime do carro de segurança, no início da volta 35. E que todos recolheram para a segunda parada obrigatória (as exceções foram Matheus Ferreira e Enzo Fittipaldi).

Com o início do terceiro stint, Marcos Regadas brilhou com o #17 com ultrapassagem dupla no fim da reta, sobre os carros #27 e #95 para liderar a corrida. O #544 vinha imediatamente atrás de Feldmann Neto, depois de perder 3s nos pits (e a liderança da corrida no processo).

Então Leonardo Herrmann foi tocado, rodou, perdendo tempo e a liderança na Challenge.

Muller logo passou Feldmann Neto e colou em Regadas na volta 39.

Com o uso do Boost, Muller reassumiu ataque sobre Regadas, que também usou o mecanismo de potência adicional. Logo Feldmann colou na dupla, com os três batalhando pela liderança. Salles e Josimar Junior completavam o top5.

Na volta 43, mais uma vez com o Boost, Muller atacou Regadas. O maranhense deixou a linha de fora para o concorrente, que espalhou a trajetória na curva. Eles então alcançaram um retardatário. Regadas se livrou rapidamente do tráfego, Muller ficou encaixotado e tirou o pé. Feldmann Neto, muito vivo, emparelhou com o #544 e sustentou sua linha por três curvas para passar o atual campeão de sprint da Carrera.

Regadas agradeceu a batalha e logo abriu 1.849s sobre Feldmann Neto. Já Leonardo Herrmann se recuperou do prejuízo causado pela rodada e alcançou Caio Castro na volta 45. E logo o #23 apareceu na liderança da Challenge.

O stint caminhava para o fim, com Feldmann tirando a diferença de Regadas na cabeça do pelotão. Eles abriram a volta 49 separados por 0.961s. Em terceiro, Muller perdeu um pouco de terreno em relação à dupla de carros líderes, ambos da classe Sport.

Então na volta 50 Lineu Pires parou na caixa de brita do fim da reta Oposta. O carro de segurança novamente foi acionado, a três giros da abertura da janela final de paradas obrigatórias nos pits.

No início da volta 53 foi acionada a bandeira verde. Regadas segurou bem o ritmo. Muller tentou atacar Feldmann, mas foi surpreendido por Thiago Camilo, que logo atacou e passou também o #95.

E eles foram para os pits, para a última janela do dia. A liderança ficou com Thiago Camilo no #87. Um carro rodou na entrada do pit, mais atrás, o #23 acabou na barreira de pneus da curva final.

Rodrigo Mello, com o #17, foi o primeiro a sair dos pits. Fraga ganhou a posição do #95 nos pits e logo emparelhou com o líder da prova. Os dois vieram com o Boost, Fraga ficou com a melhor linha e logo passou o #87 que saía dos pits, bem como o #911.

Então a corrida partiu para um tiro de 14 voltas, com a maioria dos protagonistas equipados com pneus novos para resolver o stint final.

Fraga liderava com ainda nove acionamentos de Boost disponíveis. Matheus Ferreira era segundo, também com nove usos do mecanismo de potência adicionais para o #118. Eles eram separados por 1.187s. A seguir vinham Gabriel Casagrande (#95), Rafael Suzuki (#70), Sergio Ramalho (#27), Enzo Fittipaldi (#88) e Nelson Piquet Jr (#80).

O #911 liderava na Rookie com Silvio Morestoni duelando com Antonio Felix da Costa.

Então a direção de prova anunciou drive-thru para o #95 por cruzar a faixa da linha de entrada de box ante do último pit. A liderança na Sport ficaria para o #27. E, na volta 61, Rafa Martins passou Morestoni para ser líder na Rookie. Mas na 62 Bruno Campos veio com muita ação e passou o #15 na entrada da reta. A briga entre eles pela vitória na Rookie iria até o fim, com muita ação.

Fraga veio com Boost em todas as oportunidades até o fim. Matheus Ferreira tentava acompanhar. Em terceiro, Sergio Ramalho aparentava administrar a liderança na Sport. Suzuki e Fittipaldi seguiam na zona de pódio, nesta ordem, enquanto Nicolas Costa ganhou espaço na disputa com Rafa Martins pela vitória na Rookie ao passar Rodrigo Mello e deixar o #17 para segurar o #15.

Na volta 67, a luta pelo último posto do pódio era belíssima, envolvendo Fittipaldi, Piquet e Suzuki. Eles alternaram linhas e uso do Boost, dando um grande espetáculo de luta por posição.

A prova chegou ao limite de 2h30 de duração no encerramento da volta 70. Fraga ganhou com o #544 completando o domínio do carro no Estoril. O #118 foi segundo colocado. Em terceiro no geral, o #27 venceu na Sport com Sergio Ramalho e Josimar Junior. Enzo Fittipaldi (#88) e Piquet Jr (#88) completaram o pódio. A luta pela vitória na Rookie ficou com o #33. Pela Challenge, venceu o #22, de Caio Castro e Danilo Dirani. Na Challenge Sport a dupla vencedora foi a do #45, composta por Jose Moura Neto e Matheus Iorio. E na Challenge Rookie, prevaleceu a dupla chilena de pai e filho do #55, Carlos Ruiz e Carlos Ruiz Jr.

O que eles disseram:
“Foi uma corrida bem difícil e muito disputada, como tem que ser. Estávamos muito competitivos. No meu primeiro stint consegui impor um bom ritmo, mas no segundo já foi mais complicado, porque os pneus estavam bastante desgastados. O Fraga fez um excelente trabalho e nos levou à vitória. Estou muito contente por tê-lo como dupla.”
Marçal Muller

“Só tenho a agradecer ao Marçal, à Farben e a todos os engenheiros e mecânicos. Foi um dia incrível, uma corrida disputada. Chegamos a ter uma certa folga no meio da prova, mas no final ainda tivemos uma boa briga. É muito especial dividir o carro com o Marçal, já é a nossa segunda corrida juntos e estou muito feliz.”
Felipe Fraga

“A categoria tem poucos carros competindo, mas todos são pilotos muito fortes. Nosso ritmo foi bom, consegui andar em voltas consistentes e o resultado foi positivo, principalmente para o Caio, que já vinha batendo na trave há algum tempo em busca dessa vitória.”
Danilo Dirani

“Acho que nunca fiquei tanto tempo sem vencer, sempre enfrentando problema atrás de problema. Estar de volta ao lugar mais alto do pódio é sempre especial, mas também serviu para respirar fundo. Se havia alguma dúvida, ficou claro que não era sobre nós, mas sobre o carro — e dessa vez tudo deu certo.”
Caio Castro

“Estamos sujeitos a esse tipo de situação em relação as paradas, mas o Ferreira fez um excelente trabalho, era muito rápido e nos ajudou a subir no pódio. Se não tivéssemos o problema na parada acho que podíamos ter brigado pela vitórias, mas estou feliz e vamos confiantes para Interlagos.”
Matheus Comparatto

“A estreia não podia ser melhor, com um pódio. Classificação não foi tão boa, mas feliz pela recuperação. No primeiro stint foi ok, tentei deixar o carro na melhor posição, fugindo dos incidentes. O meu segundo stint já foi melhor, consegui levar o carro para segundo, mas teve uma falha de comunicação, não sei ao certo o que aconteceu, mas não paramos no box quando teve o safety car. Neste momento achamos que a corrida tinha acabado, mas o Matheus fez um stint perfeito, recuperou posições e no meu último stint tentei dar tudo que tinha. Eu ainda tentei buscar a vitória, tínhamos potencial para ganhar, mas saio feliz com o resultado e vamos dar trabalho em Interlagos.”
Matheus Ferreira

“Até me emociono, porque foi uma vitória muito importante para nós e fruto de um trabalho que já vínhamos construindo há bastante tempo. O meu papel era entregar o carro em boas condições e fazer stints consistentes, para o Serginho fazer a diferença. E ele fez. O cara é um monstro, e eu tenho muito orgulho de estar ao lado dele na pista.”
Josimar Junior

“Foi muito bacana. Ele falou do meu trabalho, mas a verdade é que ele também fez um trabalho incrível. Conseguimos nos colocar na disputa até o fim, com um carro muito bom. Viemos batalhando por isso há bastante tempo e, por vários motivos, a vitória vinha escapando. Hoje, finalmente, aconteceu. Estou muito feliz, ainda mais com mais de 100 pessoas que vieram do Brasil para nos apoiar aqui. Essa etapa é muito especial para nós.”
Sérgio Ramalho

“Foi uma das vitórias mais duras que já tive na Porsche Cup. Uma corrida muito disputada, com bastante contato entre todos. Acho que não precisava ser assim, mas consegui aproveitar uma brecha e depois segurar nosso concorrente, que estava muito rápido. Foi merecido. Tivemos uma semana difícil na Sprint com o Bruno, e eu disse que nossa sorte iria virar no sábado. Também foi complicado, mas focamos em lutar com tudo o que tínhamos.”
Nicolas Costa

“Eu estava carregando uma cruz da Sprint com duas corridas abandonadas já na primeira volta, mas o Nicolas seguiu mantendo a moral da equipe alta e eu fiz meu papel, consegui deixar o máximo de boost para ele brigar pela vitória e saio daqui com a alma lavada.”
Bruno Campos

“Constância e consistência é o que interessa no campeonato de endurance. Acho que temos mostrado isso e, assim como em Portimão onde não fizemos a pole geral, o ritmo da dupla era muito bom e constante. Isso que importa e os resultados nas duas etapas do ano são bem animadores para trabalhar ainda mais e tentar trazer o campeonato para casa”
Matheus Iorio

“Foi uma corrida bem complicada porque no início tive um problema que quebrou uma das rodas. Deu para continuar assim mesmo e com o ritmo forte, sem perder muito terreno. Isso foi muito importante, porque seguir o ritmo dos concorrentes de pneu zero com uma roda quebrada foi fundamental para nos ajudar a garantir esse P2 na bandeirada. Se tivéssemos caído muito para trás, seria impossível recuperar depois”
Jose Moura Neto

“Foi uma corrida muito dura, com muitos acidentes e peças pela pista. Tivemos que ficar atentos e também era uma tarefa dura lidar com os 992 quando nos alcançavam. Conseguimos levar até o final, ganhando de novo, então estou contente”
Carlos Ruiz

“Estou muito feliz. Corremos juntos há alguns anos e o resultado hoje veio. No stint final sofri um toque e perdemos uma posição no geral, mas estou contente assim mesmo”
Carlos Ruiz Jr

“Eu quero agradecer a todos os mecânicos e equipe da Porsche Cup. Eu acabei saindo de pneus slicks na classificação, a pista estava úmida e acabei batendo. Eu já tinha certeza de que não iríamos correr, mas a equipe da Porsche fez um trabalho espetacular reconstruindo meu carro em menos de duas horas. Estou feliz com nosso resultado, quero agradecer o trabalho do Rafa, meus familiares e amigos que vieram prestigiar, mas especialmente todo time técnico da categoria, que fez um trabalho maravilhoso.”
Leonardo Sanchez

“Quase não largamos, tivemos um empenho muito grande da equipe da Porsche para reconstruir o carro após a classificação e isso é mérito deles. Então eu só tenho a agradecer ao time por ter conseguido correr hoje. Quero agradecer o Léo pela parceria e estou feliz pelo pódio.”
Rafael Martins


Porsche Cup C6 Bank – GP de Cascais:
1. #544. Marçal Muller e Felipe Fraga 2:30:43.174
2. #118. Matheus Comparatto e Matheus Ferreira +4.721
3. #27. Josimar Junior e Sergio Ramalho (S) +10.728
4. #88. Pedro Boesel e Enzo Fittipaldi +14.572
5. #80. Rouman Ziemkiewicz e Nelson Piquet Jr (S) +16.027
6. #70. Lucas Salles e Rafael Suzuki +17.710
7. #13. Bernardo Sousa e Antonio Felix da Costa +23.679
8. #33 Bruno Campos e Nicolas Costa (R) +24.581
9. #15. Leonardo Sanchez e Rafael Martins (R) +25.209
10. #12. Marco Pisani e Renan Guerra (R) +30.802
11. #17. Rodrigo Mello e Marcos Regadas (S) +37.473
12. #11. Flávio Sampaio e Bernardo Pinheiro (R) +40.914
13. #911. Silvio Morestoni e Jeff Giassi (R) +43.105
14. #87. Nelson Monteiro e Thiago Camilo (S) +44.004
15. #77. Francisco Horta e William Freire (S) +44.446
16. #22. Caio Castro e Danilo Dirani +45.124
17. #95. Alceu Feldmann Neto e Gabriel Casagrande (S) +45.268
18. #45. Jose Moura Neto e Matheus Iorio (S) +58.989
19.
#2. Luiz Souza e Bruno Bonifacio (S) +1:05.126
20.
#55. Carlos Ruiz e Carlos Ruiz Jr (R) +1:05.623
21. #83. Marco Billi e Gaetano Di Mauro  (S) +1:37.923
22. #38. Eric Santos e Gabriel Robe (R) +1:42.304
23. #74. Piero Cifali e André Bragantini Jr (R) – 1 volta
24. #166 Miguel Caetano e João Posser (R) – 2 voltas
25. #100. Seba Malucelli e Marcos Gomes (S) -2 voltas
26. #888. Lineu Pires e Beto Gresse (S) -4 voltas
27. #99. Wagner Pontes e Rafael Reis (R) -4 voltas
28. #21. Daniel Neumann e Gustavo Bandeira (R) -6 voltas
29. #98. Cecilia Rabelo e Pietro Rimbano (S) -6 voltas
30.
#999. Claudio Reina e João Gonçalves (R) -8 voltas
31. #85. Eduardo Menossi e Leonardo Reis (R) -8 voltas
32. #23. Leonardo Herrmann e Vitor Baptista -17 voltas
DNF
#14. Carlos Campos e Thiago Vivacqua (S)
#66. Sadak Leite e Fabio Carbone#7. Miguel Paludo e Alan Hellmeister
#246. Rafa Brocchi e Vitor Genz (R)#25. Paulo Sousa e Galid Osman (R)
(S) Sport
(R) Rookie
Em itálico, classe Challenge


Sobre a Porsche Cup C6 Bank:Maior evento de GT da América Latina, a Porsche Cup C6 Bank realiza campeonatos no Brasil desde 2005. É a maior categoria monomarca e monogestão do País, mandando para a pista a cada evento cerca de 40 carros, rigorosamente idênticos. Os modelos usados na categoria são o Porsche 911 GT3 Cup, das gerações 992, 991-2 e 991-1. É o carro de competição mais produzido e vendido no mundo, realizando corridas tanto em eventos-suporte de categorias como F1, 24H de Le Mans, IMSA etc, quanto em eventos proprietários. No Brasil o campeonato tem nove etapas, sendo seis de sprint (com duas corridas de até 30 minutos cada) e três de endurance, com provas de 300 a 500 km nas quais os pilotos formam tripulações de duplas ou trios.

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