Matheus Camargo
Ott Tanak gostou de seu teste com o Hyundai pensando no WRC, o Campeonato Mundial de Rally em 2024. O piloto voltou à Hyundai para a temporada de 2024 depois de deixar a marca coreana pela M-Sport Ford em 2023, apesar de ainda ter um ano restante de contrato com a montadora coreana.
O retorno do campeão mundial de 2019 à equipe começou de forma positiva, após um teste em estradas de pré-temporada, em Fontjoncouse, no sul da França. Tanak observou que o mais recente Hyundai i20 N apresenta várias diferenças e é mais afinado em comparação ao modelo subdesenvolvido que dirigiu em 2022.
Em entrevista ao Motorsport, o estoniano explicou o que sentiu em seus primeiros testes de pré-temporada.
“Foi apenas um teste em estradas semelhantes às de Dakar para ver a fiabilidade e, na verdade, fizemos uma quilometragem muito boa. Estou muito feliz. Estas eram as condições para o Safari, por isso foi difícil. Há muitas diferenças no carro, com certeza. Do lado de fora do carro, a aerodinâmica parece muito diferente. A equipe não usou muitos outros curingas, entretanto, algumas coisas estão em melhor forma e funcionando melhor”, disse o piloto do WRC.
“E com a configuração eu não diria que é muito diferente do que tínhamos, mas é definitivamente muito mais ajustado em relação ao ano passado. No geral, eu diria que foi um bom ritmo desde a primeira volta. Me senti bem no carro e não estava muito longe, então pude dirigir imediatamente bastante rápido.”
Tanak fará mais testes de pré-temporada
A expectativa é de que Tanak passe por mais testes antes da abertura da temporada do WRC em Monte Carlo, em janeiro. Encorajado pelo desempenho nos testes e pelas melhorias que a equipe fez no carro durante 2023, o estoniano não se preocupa com o início do novo ano.
“Houve algum problema técnico ou outras limitações com o carro em 2022, mas este ano o desempenho do carro já foi muito superior ao do ano anterior. O carro no início, sem qualquer desenvolvimento, era complicado, mas em um ano eles conseguiram melhorar muito e este ano foram muito competitivos. O know-how está aqui com as pessoas e todas elas sabem o que fazer e como melhorar. Se conhecermos as áreas a melhorar, não há limitação.”
