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Adrian Newey, da Red Bull, revela trauma que serviu como “ponto de ignição” em sua carreira

O renomado engenheiro projetista contou como a solidão em sua infância o levou ao sucesso

Adrian Newey, Red Bull, Fórmula 1
Adrian Newey (Divulgação / Red Bull)

Em 2023, Adrian Newey alcançou um feito notável ao conquistar seu 23º título mundial de Fórmula 1, junto a Max Verstappen, na Red Bull. São então 12 campeonatos de construtores e 13 campeonatos de pilotos com seus projetos. Assim, ele solidificou sua reputação como o melhor projetista da história da categoria.

O engenheiro britânico desempenhou papéis significativos e bem-sucedidos em várias equipes de Fórmula 1 ao longo de sua carreira. Inicialmente, contribuiu para o sucesso da Williams, seguido por uma notável passagem pela McLaren, e, por fim, consolidou sua influência na Red Bull. Sua experiência também inclui passagens pela March Engineering e pela Escuderia Fittipaldi.

Ao longo de sua renomada carreira, Newey foi o cérebro por trás da criação de carros históricos que deixaram uma marca na Fórmula 1. Seus projetos incluíram veículos pilotados por lendas como Ayrton Senna, Nigel Mansell, Alain Prost, Damon Hill e Jacques Villeneuve.

Além disso, sua colaboração de destaque com o tetracampeão Sebastian Vettel, já na RBR, foi marcada por uma parceria vitoriosa. Recentemente, ele chamou atenção na mídia ao revelar que um dos maiores arrependimentos de sua carreira foi não ter trabalhado ao lado de Fernando Alonso.

Christian Horner e Adrian Newey, Red Bull, Fórmula 1
Christian Horner e Adrian Newey (Reprodução / Red Bull)

Experiência na infância moldou Newey ao sucesso

Nada disso, porém, poderia ter ocorrido se não fosse um triste “evento canônico” na vida de Adrian. Hoje com 65 anos, ele descobriu e desenvolveu seu dom com os desenhos e projetos graças à solidão de sua infância.

Em uma entrevista à Topgear, Newey compartilhou abertamente momentos pessoais de sua vida, onde revelou que, durante seus anos escolares, era um espírito rebelde, e esse comportamento desafiador acabou influenciando significativamente o curso de sua vida.

Eu não era muito bom em fazer amigos e tinha que pegar um ônibus de 16 quilômetros para ir à escola, o que significava que os meus amigos não moravam perto“; contou Newey. “Então, eu passava boa parte das minhas férias sozinho, fazendo modelos em escala Tamiya, até que fiquei entediado com os projetos de outras pessoas e comecei a fazer os meus próprios, usando pedaços de alumínio e fibra de vidro“; revelou.

Dessa forma, Adrian Newey começou a desenvolver seus projetos e, de certa forma, trilhou o caminho que o levou até o sucesso de hoje. Ele também recebeu um “empurrãozinho”, graças ao incentivo e uma paixão em comum com seu pai.

Meu pai era cirurgião veterinário, mas também um grande amante de carros. Tínhamos um torno e máquinas básicas de metalurgia na garagem. Na verdade, eu estava imaginando algo em minha mente, esboçando-o em um pedaço de papel e transformando-o em um objeto“; terminou o britânico.

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Escrito por Mateus Pereira

Colaborador do Naspistas desde 2023, nasci no estado do Rio de Janeiro e alinho minha maior paixão à minha vocação através da produção de conteúdo sobre esportes. Entre as minhas áreas de maior domínio e experiência profissional estão o automobilismo, o futebol e o universo geek.
Certificado como Jornalista Digital e Social Media pela Academia do Jornalista, contribui no passado como Colunista, Editor-chefe e Líder da editoria de Esportes nos portais R7 Lorena e iG In Magazine.

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