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Alonso sugere mudança para evitar corridas em condições extremas como no GP do Catar

Espanhol acredita que adiar o início das corridas nos locais mais quentes pode evitar que os pilotos sofram com condições extremas

Fernando Alonso
Divulgação/Aston Martin

Após o Grande Prêmio do Catar, as reclamações dos pilotos sobre o calor e umidade tomaram conta dos noticiários. Assim, alguns afirmaram que foi a corrida mais difícil de suas carreiras. Isso se soma a Logan Sargeant abandonando a prova e indo direto para o centro médico, enquanto seu companheiro de equipe, Alexander Albon, sofreu insolação. Agora, Fernando Alonso deu sua opinião sobre a situação e sugeriu uma alteração para lidar com esses problemas.

Segundo o espanhol, a Fórmula 1 precisa considerar adiar o início das corridas disputadas em condições extremas como as que foram vividas pelos pilotos no GP do Catar.

“Foi uma surpresa, para ser sincero, porque não foi tão ruim durante os treinos livres. Talvez estivesse ventando ou algo assim e [no domingo] perdemos aquele vento, esse colapso. Foi extremo. Precisamos ver se, no futuro, há uma solução, e em algumas condições extremas, se concordarmos em adiar a largada ou qualquer outra coisa”, falou Alonso em entrevista.

Vale observar que no dia seguinte à corrida, a FIA prometeu analisar o assunto. Dessa forma, a organização comunicou que os pilotos da categoria “embora sejam atletas de topo, não se deve esperar que corram em condições que possam pôr em perigo a sua saúde ou segurança”.

Além de Alonso, Bottas também fala sobre o GP do Catar

Após o Grande Prêmio, Valtteri Bottas se lembrou de um GP do Catar em 2021, com temperaturas amenas, já que foi disputado no final de novembro.

“Sim, [houve] uma grande diferença. Mesmo que esteja três graus. Quando está mais quente no carro do que a temperatura do seu corpo, isso não é uma boa notícia. Se estiver mais quente do que isso, não é mais seguro”, falou Bottas.

Além disso, ele também comentou sobre a importância de estabelecer um limite para avaliar se as temperaturas são aceitáveis.

“Deveria haver um limite. Porque, é claro, todos os pilotos tentaram terminar a corrida, e você não vai parar se você ainda pode voar. Mas em algum momento isso se torna prejudicial à saúde e arriscado. Você não pode ir mais longe”, acrescentou o finlandês.

Por fim, vale lembrar que o Grande Prêmio do Catar de 2024 acontecerá no dia 1º de dezembro, o que deve melhorar um pouco as coisas.

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