A Ferrari está tendo um grande começo na temporada da Fórmula 1. Após perder a segunda colocação do Mundial de Construtores para a Mercedes por apenas três pontos no ano passado, a escuderia de Maranello briga com a Red Bull pela primeira colocação, estando a apenas 21 pontos da equipe austríaca. Além disso, o GP da Austrália registrou uma dobradinha da Ferrari. Mas a McLaren ainda busca entrar na disputa.
Mesmo que o tradicional time britânico esteja para trás em 2024 com 69 pontos, contra 120 da Ferrari e 141 da Red Bull, o chefe da McLaren acredita num equilíbrio. Para Andrea Stella, o duelo direto com a escuderia italiana estaria sendo perdido por detalhe.
Afinal, Lando Norris se classificou em terceiro no treino oficial para o grid de largada do GP do Japão, realizado no último domingo (7). O britânico da McLaren ficou atrás apenas de Max Verstappen e Sergio Pérez, da Red Bull, superando Carlos Sainz e Charles Leclerc, da Ferrari.
Entretanto, Sainz ficaria com a terceira colocação em Suzuka, completando o pódio atrás dos carros da Red Bull. Além disso, Leclerc terminaria na quarta posição, enquanto Norris acabou em quinto, atrás das duas Ferraris.
Andrea Stella destacou a necessidade de um crescimento ao longo da temporada, cujo processo é vivido por todas as equipes da Fórmula 1. “Não quero nem pensar que a Ferrari não trará atualizações. Certamente o farão. Então, torna-se uma corrida de atualizações”, projetou o engenheiro italiano.
Para chefe, McLaren foi prejudicada por curvas de baixa velocidade
Stella deu o diagnóstico da Ferrari ter superado a McLaren durante a corrida no Japão, apesar da estratégia agressiva. Para o engenheiro italiano, as curvas de baixa velocidade ajudaram a degradar os pneus.
“Acho que, com um novo pneu macio, poderíamos aliviar alguns dos déficits que temos no momento, como a baixa velocidade, quando você tem borracha nova. Uma nova borracha macia com muita aderência, a curva fica um pouco mais curta e você tem o controle para compensar algumas das fraquezas”, analisou Stella.
Na avaliação do chefe da McLaren, os compostos mais duros fazem com que o pneu perde um décimo. “Depois de 10 voltas, seu pneu está um segundo mais lento. Acho que isso expõe um pouco mais as fraquezas do carro. Então, acho que é por isso que sofremos um pouco mais na corrida do que na classificação”, definiu.