Logo após o GP dos Estados Unidos realizado no mês passado no Circuito das Américas, a Haas formalizou um pedido de revisão. O motivo seria supostas infrações aos limites de pista, logo após avaliações das imagens da curva 6 em Austin.
Entretanto, o pedido da equipe norte-americano seria rejeitado pelos comissários da Fórmula 1. Aliás, depois do episódio, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) deve mudar a regulamentação das solicitações.
Conforme informações do portal Motorsport, a Haas reuniu a documentação em 14 dias, no prazo limite estabelecido atualmente. A FIA pretende reduzir este período para quatro dias ou 96 horas.
Para chefe da Haas, FIA não realiza um bom trabalho
Questionado pelo site especializado em esportes a motor, o chefão da Haas, Guenther Steiner, declarou não se arrependerdo pedido de revisão rejeitado. Então, destacou a crítica dos comissários da Fórmula 1 contra a Federação.
“Obviamente estávamos conscientes de que seria difícil conseguir, mas pelo menos tentamos. E o que aconteceu é que os comissários disseram que a FIA está fazendo um mau trabalho. E acho que foi isso que foi feito. Não ganhamos nada com isso, mas é preciso tentar, na vida é preciso lutar“, disse o dirigente.
Steiner ainda comentou sobre o alerta dos comissários de que a Haas teria que formalizar a reclamação assim que acabou o GP dos Estados Unidos. Para o chefe da escuderia, faltou uma câmera na curva 6 para comprovar as irregularidades.
“Eles deveriam ter certeza de que possuem os meios para verificar seu próprio regulamento“, alfinetou Guenther Steiner. “Não somos o órgão dirigente, somos uma equipe de corrida. Pagamos alguém para fazer este trabalho, a FIA. Um protesto custa muito dinheiro, um direito de revisão custa muito pouco. Você também precisa ser inteligente“, finalizou.