Arthur Santos Eustachio
O diretor de engenharia da Mercedes, Andrew Shovlin, fez uma autocrítica sobre a estratégia da equipe durante o Grande Prêmio da Arábia Saudita envolvendo Lewis Hamilton.
Um safety car foi lançado nos primeiros estágios da corrida em Jeddah, depois que Lance Stroll bateu nas barreiras. Enquanto a maior parte do pelotão foi para os boxes durante a paralisação, incluindo George Russell, Hamilton foi mantido de fora para assumir a posição na pista.
A Mercedes esperava que outro incidente interrompesse a corrida para que pudessem fazer uma parada, mas isso não sucedeu. No final das contas, Hamilton lutou com o W15 nas curvas de alta velocidade e terminou a prova em nono, enquanto Russell chegou em quinto.
Falando ao canal oficial da Mercedes no YouTube para um resumo da corrida, Shovlin disse que a equipe deveria ter colocado Hamilton sob o safety car. “Em retrospecto, sim, deveríamos ter feito iss. Agora, o que não sabíamos na altura era se haveria outro incidente. E a outra coisa que não sabíamos era quão duráveis os pneus seriam”, disse.
“Mas aquele safety car que pousou por volta da sétima volta foi exatamente no ponto em que estamos decidindo se entraremos ou não com os dois carros. Se tivesse sido a oitava volta, a nona volta, provavelmente teríamos feito isso. A desvantagem é que você precisa abrir uma lacuna e não tem permissão para fazer isso. Você não pode simplesmente empurrar as pessoas de volta aos trilhos quando há um safety car’, acrescentou.
“No entanto, também estávamos cobrindo nossas bases de que, se houvesse outro safety car mais tarde na corrida, Hamilton teria sido capaz de tirar proveito disso e então você teria carros com estratégias de compensação. Portanto, se soubéssemos o que teria acontecido, posteriormente com certeza teríamos feito os dois. Teria sido a coisa certa para Lewis’, concluiu Shovlin.
