Danielle Barbosa
Andy Cowell foi anunciado como CEO do grupo Aston Martin após um período afastado da Fórmula 1 depois de sua saída da Mercedes, em 2020. Christian Horner, chefe da Red Bull Racing, afirmou que todas as fabricantes de unidades de potência da F1 tentaram contratar Cowell antes de sua ida para a equipe de Silverstone.
Andy Cowell foi responsável por supervisionar a divisão High Performance Powertrains da Mercedes entre 2013 e 2020. O engenheiro britânico ajudou a construiu os motores que levaram a equipe a conquistar sete títulos da Fórmula 1 nesse período.
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Horner indica que houve uma disputa entre as fabricantes de motores pela contratação de Cowell. A disputa teria sido entre Ferrari, Audi e Renault, por exemplo, além de Mercedes e Honda.
“Andy é um grande cara, um engenheiro muito forte e fez um trabalho maravilhoso na HPP. Ele certamente foi o principal responsável por aquele projeto. Mas ele optou por deixar a Mercedes e passar um tempo fora da Fórmula 1. Acho que todos os fabricantes de motores conversaram com ele durante esse período”, disse Horner.
“Mas depois que ele decidiu tirar um tempo, fizemos planos alternativos e estamos satisfeitos. No entanto, agora ele vai assumir um cargo na Aston Martin que não está relacionado a motores”, finalizou o chefe da Red Bull.
Cowell comemora acerto com a Aston Martin:
Anunciado pela Aston Martin no início de julho, Andy Cowell se prepara para assumir o cargo oficialmente a partir de 1º de outubro. O britânico irá substituir Martin Whitmarsh.
“Estou emocionado por me juntar ao projeto emocionante de Lawrence (Stroll, presidente da Aston Martin) e estou ansioso para trabalhar com o talentoso grupo de pessoas que foi reunido”, disse Cowell em comunicado da Aston.
“A F1 sempre foi minha paixão competitiva e estou ingressando na Aston Martin em um momento emocionante, com a conclusão iminente do Campus de Tecnologia AMR e nossa transição em 2026 para uma equipe de fábrica completa com nossos parceiros estratégicos, a Honda e Aramco”, completou.
