Paulo Sérgio Leite da Silva
A mulher que acusou Christian Horner de comportamento inapropriado nos bastidores da Red Bull não irá desistir do caso e deverá recorrer em breve. O chefe da equipe foi considerado inocente, enquanto ela foi afastada da Fórmula 1.
A empresa com sede na Áustria abriu uma investigação sobre a denúncia. Depois do depoimento dos dois lados, a conclusão foi que Horner não cometeu irregularidades. Com o direito de recorrer, a mulher trocou a equipe jurídica envolvida no caso e está pronta para exercer seu direito, segundo o jornal “The Telegraph”.
Ele foi autorizado a continuar seu trabalho durante toda a investigação. A acusadora, que não teve o nome revelado, também trabalhou por um tempo, mas acabou sendo suspensa. O chefe se pronunciou sobre as acusações e garantiu:
“Tudo continua como sempre. Obviamente, nego totalmente quaisquer acusações que tenham sido feitas contra mim, mas é claro que trabalharei nesse processo”, afirmou.
O jornal “Mirror Sport” diz que “a decisão foi tomada devido a preocupações sobre as evidências que ela citou em sua denúncia contra Horner”. Uma amiga anônima da moça abriu o jogo ao “Daily Mail”:
“Ela está muito decepcionada com a forma como tudo aconteceu, especialmente porque ela fez tudo conforme as regras. Eles a suspenderam quando ela seguiu o processo adequado de forma diligente e correta”, confessou a amiga.
O caso mexeu nos bastidores da Red Bull. Jos Verstappen, pai do tricampeão, se posicionou a favor da saída do chefe da equipe, e o conselheiro de longa data, Helmut Marko, também quer que ele vá embora depois de alguns problemas. Já Max, a grande estrela da RBR, ameaçou sair se Marko não ficar.
Enquanto a guerra de interesses ocorre, a equipe segue dominante nas pistas com Verstappen e com o mexicano Sergio Pérez. O holandês vem forte para conquistar o quarto título seguido e já venceu os dois primeiros GPs da temporada.
